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A 280, por favor!

Em encontros com os setores produtivos e logísticos que serão agendados, os investimentos do governo nas rodovias federais que cortam o Estado terão destaque.

22/06/2021

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, deve acompanhar o presidente Jair Bolsonaro nas próximas visitas a Santa Catarina, na última semana de junho ou primeira quinzena de agosto. A Chapecó e Florianópolis.

Em encontros com os setores produtivos e logísticos que serão agendados, os investimentos do governo nas rodovias federais que cortam o Estado terão destaque.

Bolsonaro atende convite do senador Jorginho Mello (PL), e do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), os dois de olho na disputa pelo governo do Estado em 2022. E ambos apoiadores do presidente.

“Federais só no nome”

Em entrevista concedida em maio de 2012 ao jornal “ND+”, o ex-governador Luiz Henrique da Silveira (MDB) foi mais além sobre três das rodovias federais em solo catarinense.

Abre aspas: “Na verdade, elas são federais só no nome. Rodovia federal é aquela que atravessa dois ou mais Estados.

A 470, a 280 e a 282 começam e terminam no território catarinense.  Se já tivessem sido transferidas, em convênio, para o governo estadual, não apresentariam os gargalos que, hoje, infernizam os catarinenses”.

E precisa mais? Nesse encontro com Bolsonaro e Freitas, tomara que alguém se lembre do trecho federal da BR-280. Onde, aliás, no trecho estadualizado, as obras andam em bom ritmo.

Muda comando no MDB

Deputado federal Celso Maldaner, também presidente estadual do MDB, disse que vai se afastar do cargo “nos próximos dias”. A pressão veio do senador Dario Berger (e do grupo que o apoia), um dos pretendentes do partido à eleição para govenador em 2022.

De fato, sendo um dos três nomes que vão para votação interna do partido no dia 15 de agosto, a exemplo do prefeito Antidio Lunelli, já deveria ter feito isso imediatamente após a convenção que definiu o processo de escolha. Com não o fez, provocou um “racha”.

Aliado de Berger assume

Irreversível, talvez, gravado pela preferência declarada à candidatura de Lunelli. Assume o vice-presidente e ex-deputado federal Edinho Bez (foto), que queria Berger no comando do MDB catarinense e, de quebra, como candidato a governador no ano que vem.

Bez tem seis mandatos de deputado federal e pretende disputar a vaga de senador em 2022. Desse vez, uma só. As outras duas são de Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) até 2026. O mandato de Berger, eleito em 2014, termina no ano que vem.

Sem palanque

Tucanos tendem a apoiar a candidatura de João Dória Júnior à presidente da República em 2022. Mas, o problema é a ausência de palanque para o governador de São Paulo. É notório que o PSDB de SC não tem e nem terá em tempo hábil um nome viável.

Exceto se apoiar alguém de outro partido, mesmo que não seja da coligação de Dória. Afinal, como diria Luiz Henrique da Silveira (MDB), um dos articuladores da Tríplice Aliança que elegeu Raimundo Colombo (PSD): “Coligação é um contrato entre partidos”. E, depois, se vê como contentar a todos, diga-se.

Programas do Samae

Presidente da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, Onésimo Sell (MDB), foi visitar colegas do Legislativo de Joinville que, recentemente, estiveram por aqui conhecendo o sistema de captação e tratamento de esgoto do Samae.

E fez um novo convite para que vereadores de lá venham ver como funciona o programa “Saco Verde”, com meta de recolher mais de 8 mil toneladas de material reciclável em 2021. Resumindo, a ideia é a troca de ideias.

 

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