Jaraguá do Sul | 07/09/2022 | Atualizado em: 06/09/22 ás 21:41

200 anos que não pode se jogar Fora!

Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós....O que fazer com essa tal liberdade... Libertas Quae Sera Tamen...Sem Liberdade não há Democracia... Isso que precisamos, acima de tudo...

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200 anos que não pode se jogar Fora!

200 anos que não pode se jogar Fora

Muito deram sua vida para termos a liberdade de hoje, colocaram suas famílias em risco, lutaram por um bem comum, jamais por um nome, jamais por uma família. Esses verdadeiros brasileiros e heróis, não se deixaram manipular pela corte, pela dominação medíocre de abastados do poder. Que nossa reflexão seja em favor de um país para todos, de todos e jamais diferente disso. Refletir no calor de sua emoção, às vezes, é agir irracionalmente, criar inimigos onde não existe.

Independência

Após um período de expansionismo bélico colonial europeu, esses países começaram a não mais conseguir manter sua hegemonia dominante.

A partir do enfraquecimento colonial europeu, suas colônias iniciaram os processos de rompimento, pois as metrópoles não conseguiam mais manter seu domínio, e no caso do Brasil não foi diferente.

Chegou a vez do Brasil, enfim uma nova nação

A independência do Brasil criou muitos mitos e heróis, assim traçados dentro de uma visão positivista, onde se tem a necessidade de criar nomes e valorizar os grupos economicamente dominantes, em detrimento da verdade Histórica. Temos a necessidade de compreender esse processo de maneira crítica, sem tirar seu valor ou desprezar o ato.

Ressalto que o Brasil rompeu com Portugal, se endividou com a Inglaterra, tornou-se um Estado Nacional, comandado pelo herdeiro do trono português, deixou de ser colônia portuguesa.

Em 07 de setembro de 1822, oficializou-se a nossa Independência!

O processo de independência do Brasil foi obra de interesses econômicos de países como Inglaterra, que precisa de consumidores para seus produtos, dos Estados Unidos, que precisa dominar e influenciar nas Américas do Sul e quebrar o domínio europeu.

Internamente as classes economicamente dominantes buscavam se firmar no controle político do país também, e para isso, precisavam de um governo local, algo histórico e enraizado até nossa atualidade. Vários fatores marcaram essa caminhada como: abertura dos portos as nações amigas (acabou com o pacto colonial), assinatura do tratado de 1810 (privilegiou a Inglaterra com a menor taxa alfandegária), a elevação da colônia brasileira para reino unido a Portugal e Algarves, a revolução Pernambucana (1817), a revolução do Porto (1820), foram fatores que determinaram o rompimento político da colônia brasileira com sua metrópole, Portugal.

Trago esse contexto para dizer que a Independência não foi um ato heroico do Imperador, mas, uma decisão orquestrada e determinada para que ele não fosse preso e nem perdesse seu poder, mesmo que temporariamente.

E assim se fez um Brasil independente

Com o fim da dominação napoleônica em Portugal e a volta de D. João ao poder, as cortes portuguesas pretendiam retomar seu domínio econômico sobre o Brasil, talvez recolonizar.

Assim que as cortes portuguesas determinaram a volta de Dom Pedro para Portugal, os interessados pela Independência do Brasil, rapidamente, impuseram a decisão ao Imperador, que em 1822, oficialmente, assinou o termo de rompimento político com Portugal. Independendo do processo, precisamos valorizar, reconhecer e usar para que as mudanças necessárias sejam feitas em nosso país.

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Claudio Piotto

Professor Pesquisador, Mestre em Educação, Especialista em Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior, Historiador e Pedagogo. Entusiasta da Educação

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