Segurança

3ª fase da Operação Alcatraz é deflagrada e ex-secretário de SC é um dos alvos

O ex-secretário já era investigado pela operação e tinha sido alvo de prisão preventiva, de mandado de busca e apreensão em outras fase das investigações

14/10/2021

Nesta quinta-feira (14), a Polícia Federal juntamente com o Ministério Público Federal deflagraram a terceira fase da Operação Alcatraz, que investiga supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

A ação batizada de “Obstrução”, cumpre cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. As diligências aconteceram em Florianópolis e em São José. 

Um dos mandados de prisão preventiva, tem como alvo o ex-secretário-adjunto de Administração de Santa Catarina, Nelson Castello Branco Nappi Junior.

O ex-secretário já era investigado pela operação e tinha sido alvo de prisão preventiva, de mandado de busca e apreensão em outras fase das investigações. Ele cumpria prisão domiciliar. 

Entre os alvos da operação, estão três residências e uma empresa familiar de um investigado. Também houve bloqueio de bens dos suspeitos de participarem do esquema. 

De acordo com a PF e o MPF, o foco da terceira fase é evitar ações dos investigados que pudessem atrapalhar o andamento do processo. Além disso, os investigadores querem colher novos elementos de provas.

A ação, que foi autorizada pela Justiça Federal da Capital, é resultado do que foi apurado nas apreensões e investigações de outra fase da Alcatraz, deflagrada em janeiro deste ano e denominada como “Hemorragia”.

Investigação

Segundo a PF, o inquérito da ação desta quinta, teve início após a apreensão de bens, documentos e equipamentos eletrônicos na casa de um dos envolvidos na operação “Hemorragia”. 

As provas colhidas, segundo os agentes, mostraram que há fortes indícios de que o investigado continuava envolvido com a prática de crimes, especialmente lavagem de dinheiro. 

Apesar de preso desde a primeira fase da operação, o indiciado, segundo a PF, contou com auxílio da esposa. Em coletiva, o procurador da República, Alisson Nelício Cirilo Campos, informou que a mulher era responsável por buscar valores com terceiros para quitar despesas. Ela deve responder por lavagem de dinheiro, obstrução e corrupção.

“É importante deixar bastante claro que não foi uma participação eventual da esposa. A esposa somente foi alvo dessa ação porque ela participou ativamente”, disse Campos.

Nos telefones apreendidos na segunda fase, a Polícia Federal encontrou conversas que demonstravam que os investigados contavam com auxílio externo para busca de valores com terceiros para quitação de dívidas. 

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