Antídio vê contradição em líderes do MDB que cobram protagonismo em SC
MDB - encontro reuniu lideranças de todo o Estado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc)

Com o objetivo de eleger a nova comissão executiva para o biênio 2024-2026, foi realizada na segunda-feira (26) a Convenção Estadual do MDB-SC. O encontro reuniu lideranças de todo o Estado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). A eleição foi no formato híbrido, com participação presencial e virtual.
O deputado federal Carlos Chiodini foi eleito presidente e, segundo ele, “a sigla vai focar em 2024, atraindo mais lideranças e unindo as forças para que o MDB-SC continue sendo o protagonista do cenário político catarinense. Hoje somos o partido com mais prefeitos e vereadores do Estado. Tenho certeza que vamos ampliar este número”, proferiu.
O deputado Antídio Lunelli, presidente do MDB Jaraguá do Sul, também faz parte da executiva, como vogal e fez um desabafo no dia seguinte à votação. “Algumas importantes lideranças do MDB defenderam que nosso partido não pode se contentar em ser coadjuvante, que precisa ser alternativa em 2026, ano de eleição estadual.
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Outros lembraram a coragem que nosso líder Luiz Henrique teve em 2002 quando renunciou à Prefeitura de Joinville para se candidatar ao governo do Estado em uma eleição na qual Amin era o favorito incontestável. Mas, o MDB surpreendeu e virou o jogo vencendo aquele pleito e construindo depois uma importante história de contribuição para com Santa Catarina”.
Antídio disse concordar com todas essas falas, mas disse haver contradição nos discursos, lembrando o ano de 2022, quando teve eleição ao governo do Estado. “Tivemos a chance de levar o 15 para urna, tivemos a chance de apresentar aos catarinenses um projeto novo, um projeto de gestão e respeito ao dinheiro público, tivemos a chance de voltar a acender a chama do MDB e motivar nossos filiados.
Mas, lamentavelmente, enfrentei diversos golpes nesse processo. Nem mesmo a nossa prévia foi respeitada e a mesa foi virada e desvirada diversas vezes para garantir que os interesses de uma parcela do partido fossem atendidos. A urna mostrou para todos nós que essa opção foi um grande erro. E esse erro custará a todos”.
O líder emedebista disse que para ele tudo isso é página virada. “Não guardo mágoa nem sentimento de revanchismo. Mas, não ficarei calado ao ver aqueles que defenderam justamente a invisibilidade do MDB em 2022 agora nos cobrem protagonismo. Acredito sim que nosso partido tem todo potencial para voltar a governar Santa Catarina, mas isso vai exigir trabalho e resultado antes. Contem comigo para isso”, concluiu.
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