Cotidiano | 11/08/2025 | Atualizado em: 11/08/25 ás 14:05

Santa Catarina lidera ranking nacional de distribuição de renda

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Santa Catarina lidera ranking nacional de distribuição de renda

Foto: Jonatã Rocha/Arquivo / Secom

Santa Catarina mantém, mais uma vez, a posição de estado menos desigual do Brasil no recorte da renda dos trabalhadores ocupados. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do primeiro trimestre de 2025, divulgados pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), mostram que o estado registrou o menor Índice de Gini do país.

O resultado confirma uma tendência de mais de uma década, já que desde 2012, início da série histórica, Santa Catarina ocupa o topo do ranking em praticamente todos os anos – com exceção de 2021.

Índice de Gini: o que significa e como está SC

O Índice de Gini é utilizado internacionalmente para medir o grau de igualdade ou desigualdade na distribuição de renda. A escala varia de 0 a 1, sendo que valores mais próximos de zero indicam maior equilíbrio e valores próximos de um indicam concentração extrema de renda.

No caso catarinense, o índice entre os trabalhadores ocupados ficou em 0,424, o melhor do Brasil e 17,8% menor que a média nacional, que é de 0,516. O levantamento considerou o rendimento mensal efetivamente recebido em todos os trabalhos por pessoas com mais de 14 anos.

“É como eu sempre digo: o melhor programa de transformação social é o emprego. É com oportunidades de trabalho que conseguimos dar liberdade para a pessoa empreender e mudar de vida. E buscamos melhorar isso todos os dias aqui em Santa Catarina, com um ambiente econômico com menos impostos, segurança jurídica pra quem quer investir e facilidade para a abertura de novos empreendimentos que gerem mais vagas de emprego”, afirmou o governador Jorginho Mello.

desigualdade
Foto: Seplan

Segmentos que puxam a igualdade de renda

Segundo o secretário de Estado do Planejamento, Fabrício Oliveira, o desempenho catarinense é resultado de políticas públicas e fatores estruturais, como alto nível de formalização, baixa taxa de desemprego e alta produtividade.

Ele destaca ainda que alguns setores têm papel expressivo na redução das desigualdades. “Nossas análises revelam que o segmento de Alojamento e alimentação reduziu em torno de 20% o grau de desigualdade entre os ocupados, na série histórica de 2012 a 2025. Nesse segmento, o Índice de Gini é de apenas 0,357, um dos menores no estado. O Governo do Estado tem trabalhado arduamente por esses resultados e contamos com a parceria de nossos cidadãos na construção de um futuro ainda melhor”, disse.

Igualdade entre mulheres e trabalhadores com ensino médio

O estudo também aponta que as trabalhadoras catarinenses registram maior equilíbrio na renda: no primeiro trimestre deste ano, o índice de Gini para mulheres ocupadas foi de 0,407.

Já na análise por grau de instrução, o maior equilíbrio é observado entre aqueles com ensino médio completo ou equivalente, que registraram índice de 0,324 no período.

Publicação detalha dados inéditos

Os números fazem parte da nova edição do Boletim Trimestral de Indicadores do Trabalho, elaborado pela Seplan. O documento apresenta dados setoriais, por região, sexo e escolaridade, além de comparações históricas e com outros estados.

Para Fabrício Oliveira, “graças às políticas implementadas pelo governador Jorginho Mello, Santa Catarina consolida sua posição como uma das economias mais sólidas e socialmente equilibradas do Brasil”.

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