Polícia apreende R$ 20 mi em fábrica de roupas falsificadas em SC
Operação apreendeu bens em fábrica acusada de falsificar marcas renomadas Foto: Polícia Civil
Uma grande operação deflagrada na quinta-feira (21) em Santa Catarina resultou na apreensão de cerca de 250 mil peças de roupas falsificadas, avaliadas em R$ 20 milhões, fabricadas por uma empresa clandestina em Brusque (SC). A ação, coordenada pela Delegacia de Investigação de Crimes Ambientais e Contra as Relações de Consumo (DCAC/DEIC), visou desmantelar a produção e distribuição ilegal de itens falsificados de marcas renomadas, como Nike, Adidas, North Face, Diesel, Lacoste e Tommy Hilfiger.
A empresa, que operava em larga escala, abastecia uma rede de distribuição em todo o Brasil. Durante as investigações, foram encontrados 1,5 milhão de etiquetas falsas e maquinário industrial avaliado em R$ 2 milhões, utilizado para a produção dessas falsificações.
Equipamentos eletrônicos e arma foram apreendidos
A operação incluiu oito mandados de busca e apreensão em locais como a fábrica, galpões de armazenamento e residências de suspeitos, localizados em Brusque, Guabiruba e Blumenau. Além das roupas e etiquetas, foram apreendidos equipamentos eletrônicos e documentos que devem fornecer mais informações para o aprofundamento das investigações.
Em uma das residências visitadas, foi encontrada uma arma de fogo, o que levou à autuação do proprietário por posse irregular de arma, mas ele foi liberado após o pagamento de fiança.
A empresa e seus envolvidos serão responsabilizados por crimes contra a propriedade imaterial, as relações de consumo, a ordem tributária e por associação criminosa. A operação contou com o apoio da Fazenda Estadual e diversas unidades da Polícia Civil de Santa Catarina. Em 2024, a Polícia Civil de Santa Catarina já havia feito operação semelhante em Brusque e cidades vizinhas. A falsificação de remédios também vem sendo alvo de ações policiais.
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Marcio Martins
Profissional da comunicação desde 1992, com experiência nos principais meios de Santa Catarina e no poder público. Observador, contador e protagonista de histórias, conheço Jaraguá do Sul como a palma da mão
