Curupira vira mascote da COP30 e simboliza compromisso com a floresta
Guardião da mata na cultura popular, personagem do folclore brasileiro representa proteção ambiental e protagonismo indígena.
O folclore brasileiro encontrou lugar de destaque na luta global contra as mudanças climáticas. O Curupira, figura lendária conhecida por seus cabelos vermelhos e pés virados para trás, foi escolhido como mascote oficial da COP30, a Conferência da ONU sobre o Clima, que ocorre entre 10 e 21 de novembro em Belém, no Pará.
A escolha reforça o papel das florestas brasileiras — e da cultura dos povos originários — como protagonistas na agenda climática mundial. O anúncio foi feito em julho, mas o mascote ganhou visibilidade ao participar do desfile de 7 de setembro, em Brasília, tornando-se o primeiro mascote da história das COPs.
Protetor da floresta e símbolo de resistência
Conhecido como uma entidade que pune quem desrespeita a natureza e protege quem a valoriza, o Curupira tem origens indígenas e já era citado em relatos do século 16. A figura mítica é temida por caçadores e madeireiros, mas respeitada por comunidades tradicionais.
Com sua imagem agora associada à COP30, o personagem se transforma em símbolo da resistência florestal e da urgência no combate ao desmatamento e às emissões de gases de efeito estufa.
Cultura e meio ambiente de mãos dadas
Desde a ECO92, os eventos climáticos internacionais trazem símbolos que representam o país sede. Em 2024, na COP29, o Azerbaijão usou o motivo “buta”. Agora, o Brasil inova ao escolher uma figura do imaginário popular — uma ponte entre tradição e futuro.
Como isso impacta sua vida?
A escolha do Curupira como mascote da COP30 vai além do símbolo. Ela lembra que o respeito à natureza e às culturas tradicionais é parte essencial da solução climática.
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Agência Brasil
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