Segurança

Julgamento da mulher acusada de matar professora grávida em Canelinha inicia nesta quarta-feira

O crime aconteceu em agosto do ano passado. O julgamento iniciou na manhã desta quarta, em Tijucas

24/11/2021

O julgamento da mulher acusada de matar uma grávida de 24 anos para roubar o bebê do ventre dela em Canelinha, na Grande Florianópolis, começou por volta das 8h40 desta quarta-feira (24). O julgamento acontece na Câmara de Vereadores de Tijucas. 

O crime aconteceu no dia 27 de agosto do ano passado e, desde então, a ré permanece detida. 

A mulher responde por feminicídio, tentativa de homicídio, ocultação de cadáver, parte suposto, subtração de incapaz e fraude processual. 

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a acusada simulava uma gravidez falsa para a família e amigos. 

O júri popular começou com o sorteio dos sete jurados que vão compor o julgamento.

A mulher confessou à polícia ter matado a professora que estava no oitavo mês de gestação para ficar com a criança. Ela admitiu, em depoimento, ter planejado tudo sozinha. 

O caso foi descoberto um dia após a gestante desaparecer ao sair com a acusada para um suposto chá de bebê surpresa. 

Conforme as investigações da Polícia Civil, a professora morreu em uma cerâmica abandonada. 

(Foto: Mayara Vieira/ NSC TV)

Ela foi golpeada diversas vezes na cabeça com um bloco de barro e ficou desacordada. Neste momento, a grávida teve a barriga cortada por um estilete e a criança foi retirada do ventre. O laudo pericial apontou que ela morreu em decorrência da hemorragia. 

A mulher denunciada e a vítima se conheciam. No dia do crime, a acusada escondeu o corpo em um forno de uma cerâmica da cidade que tem 12,3 mil habitantes.

Em seguida, a acusada se encontrou com o companheiro, que naquele momento acreditava que a mulher estava grávida. Os dois foram até o hospital de Canelinha, informaram que a bebê deles tinha nascido e que o parto havia sido feito em via pública.

A equipe do hospital que atendeu o caso percebeu que as informações eram controversas e acionou a Polícia Militar. A Polícia Civil instaurou um inquérito e passou a investigar o caso.

O companheiro da acusada também foi preso pelo crime. Entretanto, ele foi solto no dia 7 de outubro e em julho deste ano, foi absolvido pela Justiça. 

De acordo com o promotor responsável pelo caso, o homem não sabia do plano de matar a mulher e nem que a própria companheira simulava uma gravidez.

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