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Agosto Dourado incentiva a doação de leite materno

Para a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que iniciou no domingo (1º) e segue até o dia 7

05/08/2021

Todo ser vivo, seja ele uma planta, um animal ou um ser humano, precisa de água, comida e ar para viver. No caso dos humanos, a alimentação antes de ser sólida, é líquida e vem da mãe em forma de leite materno. Como forma de incentivo ao aleitamento, surgiu o Agosto Dourado.

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Para a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que iniciou no domingo (1º) e segue até o dia 7, o tema escolhido foi “Proteger a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”.

Em Jaraguá do Sul, o Hospital e Maternidade Jaraguá, conta um banco de leite que foi certificado internacionalmente pelo programa Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano, em 2015. 

Conforme a enfermeira intensivista Neonatal e Pediátrica, Laudineia Terres Lessa, de 36 anos, no mês de junho foram coletados 85,900 litros de leite e 33,018 litros foram distribuídos. A média de distribuição semanal de leite é de dez litros.

“No atual momento nossos estoques estão suprindo a demanda necessária para o atendimento das UTIs, Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) e setores de internação do hospital. Porém, nossos estoques permanecem abaixo da média”, relata.

Devido a pandemia, Laudineia diz que o banco de leite sofreu algumas quedas na doação, mas isso não chegou a afetar o atendimento da demanda dos recém-nascidos internados.

“Hoje contamos com a solidariedade de aproximadamente 51 doadoras cadastradas no nosso banco de leite que residem em Jaraguá, Schroeder, Massaranduba, Corupá, Guaramirim”.

De acordo com os dados do hospital, em junho deste ano, foram feitas 84 visitas domiciliares para coleta de leite. Quem deseja fazer a doação de leite, pode entrar em contato com a unidade através dos telefones (47)3274 3053 ou 9992-6197 para receber todas as informações necessárias.

Importância do leite materno para os bebês

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, a recomendação é que leite materno seja o único alimento do bebê até os seis meses. E a enfermeira concorda e complementa ao dizer que esse é “o alimento completo para o bebê”.

“O leite materno reduz a mortalidade infantil por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, diminui a chance de a criança ter alergias, infecções, diarreia, doenças respiratórias, otites, obesidade e diabetes”, salienta.

Após os seis meses, a recomendação é que o leite materno seja usado como complemento da alimentação.

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