Brasil

Após 40 dias entubado da COVID-19, analista de sistemas ganha a Mega Sena

Apesar da sorte grande, o analista de sistemas continua na sua luta para se recuperar dos danos causados pela doença

14/03/2021

Rogério Maria, de 51 anos, passou 68 dias internado com Covid-19 em Campinas, cidade de São Paulo. Destes, após 42 dias em coma induzido e intubado, a recuperação foi difícil, mas ele não imaginava que a sorte viria após a dificuldade: no fim de 2020, ele ganhou parte do prêmio da Mega-Sena da Virada.

Infectado no mês de julho, o analista de sistemas apresentou quadro rápido de evolução da infecção pela doença. Com a hospitalização na Casa de Saúde de Campinas, a preocupação chegou aos familiares, especialmente à esposa e aos dois filhos.

“Sentei na cadeira de rodas e passei pelo corredor do hospital. Essa é a última lembrança que tenho daquele dia, antes dos 42 dias em coma”, contou entrevista ao portal G1 sobre os últimos momentos antes do diagnóstico delicado.

Pneumonia e infecção

Não foram poucos os desafios enfrentados durante o período. Ele recebeu confirmação de pneumonia, sofreu com uma infecção bacteriana devido à baixa imunidade, além do tempo exposto na unidade hospitalar, e ainda precisou passar por traqueostomia

Também ficou com 80% dos pulmões comprometidos, apresentou trombose generalizada e teve que passar por 28 dias de hemodiálise no hospital. 

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Segundo Rogério, até mesmo os médicos já não esperavam mais uma melhora de saúde. “Minha família foi chamada duas vezes para se despedir de mim, porque os médicos não acreditavam na recuperação”, relatou.

Período sem andar

Rogério só foi liberado no mês de setembro, com uma série de sequelas por conta da doença. O total de 27 kg a menos, queda de cabelo, perda de memória e lesões nas duas pernas, impossibilitando o ato de andar, foram algumas delas.Até hoje, inclusive, ele faz sessões de reabilitação das funções motoras. Naquela época, chegou a ter que se apoiar nos objetos da casa para se locomover.Mesmo assim, o pedido da família por auxílio ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi negado. Rogério conta que o órgão informou que ele ainda estaria apto a trabalhar, mesmo com atestado de coma fornecido pelo hospital. Uma nova análise do pedido está marcada o dia 31 de março. Com informações do portal diariodonordeste.com.br

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