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Cigarrinha das pastagens já ataca a cultura do arroz irrigado

O inseto ataca as folhas e os colmos das plantas jovens de arroz, nas infestações mais severas, as folhas se tornam inteiramente secas, antecedendo a morte das plantas

13/02/2020

O arroz da safra 2019/2020 está em plena colheita. Até sexta-feira (7) a Cooperativa Juriti já havia recebido cerca de 700 mil sacas. O período chuvoso prejudicou a colheita, mas não havia prejuízos maiores. Algumas propriedades acabaram inundadas, comprometendo em parte a produção. A produtividade está boa e o preço pago por saca está em R$ 46,00, segundo o presidente Orlando Giovanella.

No entanto, o que preocupa, é o aparecimento das cigarrinhas das pastagens nas lavouras de arroz. O próprio Giovanella fotografou milhares delas em sua propriedade. É a primeira vez que aparecem na região. Começou no ano passado em Garuva, vindas do litoral do Paraná, mas já se espalharam.

É mais uma praga para ser combatida. Há pouca informação sobre cigarrinhas na cultura do arroz. Os danos causados às plantas caracterizam-se pela presença de folhas amarelas ou marrons, com faixas brancas e pontas murchas.

Em algumas regiões do Brasil, nas infestações mais severas, as folhas se tornam inteiramente secas, antecedendo a morte das plantas. É a chamada queima de cigarrinha. O inseto ataca as folhas e os colmos das plantas jovens de arroz.

Segundo Orlando, a preocupação agora está na ressoca, cuja produtividade poderá ficar comprometida, se não houver o efetivo controle da praga. A cigarrinha, como também a Rhizoctonia oryzae, conhecida como mancha das bainhas, será um dos assuntos que serão tratados na manhã de campo que será realizada na Campinas, na propriedade do Menegotti.

Naquele local a Epagri mantém uma unidade demonstrativa. Além desse assunto, haverá abordagem sobre variedades de arroz e uso de drone na lavoura, entre outros. O evento começa às 7h30min do dia 20 de fevereiro.

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