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Encontros macrorregionais defendem a unificação das eleições

Para a Fecam, não existe ambiente adequado para manter o pleito em outubro de 2020.

12/06/2020

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A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) realizou na terça e quarta-feira uma rodada de reuniões envolvendo as 21 Associações de Municípios de Santa Catarina para debate e defesa da unificação de mandatos políticos com eleição geral em 2022. Com lideranças da Amvali, Amunesc e Amplanorte foi na manhã de quarta-feira (10).

A unificação dos mandatos políticos para 2022 é a melhor alternativa para as eleições em função da insegurança com a pandemia do Coronavírus no Brasil. Essa posição dos prefeitos e prefeitas de SC foi reforçada aos deputados e senadores, durante videoconferência com o Fórum Parlamentar Catarinense, no final de maio.

Os encontros macrorregionais tiveram o objetivo de organizar ações e sensibilizar gestores e a sociedade da importância do tema. Para a Fecam, não existe ambiente adequado para manter o pleito em outubro de 2020.

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Além dos transtornos jurídicos e dos efeitos econômicos, os prefeitos demostram preocupação em relação a maneira de como conduzir o processo eleitoral, especialmente os riscos que o todo processo poderá causar à saúde da população.

Outro ponto levantado pelos municipalistas, defendido amplamente em contexto nacional, são os custos que envolvem a realização das eleições no Brasil. Estima-se que serão gastos R$ 2,1 bilhões para financiar as campanhas, valores que, segundo a Federação dos Municípios, poderão ser usados para combater o coronavírus e para tratar da saúde das pessoas.

REFORÇO – A Confederação Nacional de Municípios (CNM), também reforça que, no momento, o Brasil não tem condições de defender a realização de eleições neste ano e que adiar para novembro ou dezembro não diminuirá os riscos à população, além de causar dificuldades para o encerramento das gestões municipais.

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