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Ernesto defende fim da represa e substituição por nova tecnologia

Ernesto registrou que quando foi construída a represa, em 1968, ela tinha a finalidade de atender os agricultores no plantio de arroz, porém, atualmente existem outros recursos que podem substituir a função da barragem.

09/07/2019

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O assunto não é novo e vez por outra é abordado. Na sessão de quinta-feira (4), da Câmara Municipal de Guaramirim, o vereador Ernesto Friedemann apresentou indicação sugerindo a Prefeitura a realização de um levantamento técnico para verificar quais os impactos positivos e negativos que irão ocorrer, caso a barragem de irrigação sobre o Rio Itapocu venha a ser demolida.

O vereador pediu ao Executivo que seja realizado um estudo detalhado sobre o real benefício da barragem para município de Guaramirim. Segundo Ernesto, a existência da represa nos dias atuais contribui para os alagamentos dentro no município. “O contrário disso, poderíamos ter uma redução de até 50% dos alagamentos, nos bairros que sofrem com essa situação em épocas de cheias do Rio Itapocu”, pontuou.

Ernesto registrou que quando foi construída a represa, em 1968, ela tinha a finalidade de atender os agricultores no plantio de arroz, porém, atualmente existem outros recursos que podem substituir a função da barragem.

O vereador citou ainda que, o que mais o incomoda, é a média de profundidade do rio, da represa para cima, até mais ou menos na direção da empresa Weg, tem em torno de 8 a 12 metros de profundidade. O vereador acredita que está havendo abuso nas retiradas de minerais (areia), que são realizadas por meio das balsas que frequentemente são vistas nas margens do Rio Itapocu, “enriquecendo meia dúzia de pessoas”.

Concluiu afirmando que “nós temos vários mecanismos de mandar a água pelo mesmo percurso, ninguém está se referindo aqui em deixar os agricultores sem água.

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