Especialistas recomendam medidas para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti
Em relação ao número de mortes, 94% dos casos se concentram nos estados do Paraná, São Paulo e na Região Centro-Oeste do País.
28/12/2020
Em meio à pandemia do coronavírus, outra doença preocupa os brasileiros, com números alarmantes: a dengue.
Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, foram notificados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, entre 29 de dezembro de 2019 e 14 de novembro de 2020. A taxa de incidência é de 462 casos a cada 100 mil habitantes.
No período, foram registrados 528 óbitos pela doença, sendo a maioria (57%) da faixa etária acima de 60 anos.
De acordo com o levantamento, os estados que registram maiores números de casos prováveis são Paraná (263.183), São Paulo (207.979), Minas Gerais (82.675) e Bahia (81.990).
No entanto, a taxa de incidência a cada 100 mil habitantes é maior no Paraná (2.301,8), no Mato Grosso do Sul (1.868,7) e no Distrito Federal (1.531,0).
Em relação ao número de mortes, 94% dos casos se concentram nos estados do Paraná, São Paulo e na Região Centro-Oeste do País.
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Se os números já preocupam as autoridades em saúde, a combinação de calor e chuva, que se inicia agora no verão, é fator agravante para aumentar a incidência de dengue.
A coordenadora técnica da Sala de Situação da Universidade de Brasília, Marcela Lopes, explica essa relação entre o verão e o aumento dos casos de dengue.
“O verão no Brasil é um período que se concentra grande parte das chuvas, e elas propiciam a multiplicação do mosquito Aedes Aegypti, que é responsável pela transmissão de doenças, como dengue, Zika e chikungunya”, explica.
Mas em meio à pandemia do coronavírus, é preciso ficar atento aos sintomas. Marcela Lopes explica a diferença entre os sinais da dengue e da Covid-19.
“A dengue tem como sintomas básicos a febre e a dor no corpo. Mas a Covid, além da febre, tem outros sintomas característicos, como perda do paladar e do olfato. Se você tem sentido febre ou algum sintoma comum entre as doenças, procure um serviço de saúde ou orientação médica”, recomenda.
Fonte: Brasil 61
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