Educação

Instrumento que retira a areia da pele é destaque em feiras científicas

O incômodo da areia grudada na pele depois da praia levou as gêmeas Alícia e Laís Schiochet e Souza e a colega Isabeli Raulino, do 9º ano da Escola Max Schubert, à escolha do tema de iniciação científica: a Vassourinha da Praia.

05/06/2019

O projeto deu certo e as meninas já apresentaram a novidade – feito com cerdas de fibra de bananeira e madeira reaproveitada, tudo de forma sustentável – em seis feiras científicas. E em todas elas receberam premiação de destaque. O trabalho vem sendo desenvolvido pelas alunas desde 2016, com orientação do professor de Ciências, Luiz Antônio Piovezan, coorientação do professor Maurício Goetten e apoio da diretora da escola, Cláudia Siewerdt. Já receberam diversas premiações a partir de 2016.

  No fim de maio, elas ganharam bronze em Fortaleza (CE), na feira Milset. Por se destacarem na feira, as alunas receberam duas credenciais: uma para apresentar o projeto em São Paulo em setembro e outra para o México em novembro. O projeto “A Vassourinha da Praia: instrumento de limpeza da areia do corpo e dos objetos” conta com o apoio de bananicultores de Jaraguá para a venda da fibra de bananeira, de uma marcenaria para a utilização de restos de madeiras e seu corte. O pai das meninas fez gabaritos com brocas da furadeira para que os 165 furinhos na madeira – onde são coladas as cerdas – sejam do mesmo tamanho e profundidade. O formato de chinelo e a pirogravura foram desenvolvidos porque as gêmeas querem que o utensílio lembre a praia e as fibras de bananeira foram utilizadas com base numa ampla revisão literária.

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