Política

Lideranças avaliam estágio de obras de duplicação da BR-280

Conforme a análise da FIESC, o projeto está praticamente parado, assim como o trecho de 9,5 quilômetros que vai de Jaraguá do Sul a Guaramirim.

28/06/2019

Durante reunião conjunta da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da FIESC e do Conselho de Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense, na sede da ArcelorMittal, em São Francisco do Sul, na quarta-feira, 26 de junho, foram apresentados dados sobre a duplicação da BR-280 no trecho de 74 quilômetros que vai de São Francisco a Jaraguá do Sul.

Conforme a análise da entidade, o projeto está praticamente parado, assim como o trecho de 9,5 quilômetros que vai de Jaraguá do Sul a Guaramirim. Neste trecho, que foi estadualizado, também a execução de obras de arte especiais, como pontes, trevos, viadutos e passarelas, não encontram andamento. O trabalho foi realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, que percorreu a rodovia em junho.

A vice-governadora Daniela Cristina Reinehr disse que ninguém melhor do que o setor produtivo para conhecer as melhores alternativas para o desenvolvimento de Santa Catarina. “O governo do Estado entendeu que a infraestrutura é o mote da sua administração. O desafio é firmar parceria do setor público com o privado para mostrar para o governo federal o que setor produtivo precisa na área de logística. Vamos unir esforços para levarmos nossas demandas para o governo federal”, destacou.

Eixo estratégico

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, frisou que o estudo tem o objetivo de sensibilizar lideranças políticas para a execução dessas obras importantes para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. “Trata-se de um eixo rodoviário estratégico para o Planalto Norte e a região Nordeste do Estado, responsável pelo escoamento das safras agrícolas e de produtos industrializados, especialmente destinados ao litoral e portos catarinenses, sendo ainda o acesso principal ao Porto de São Francisco do Sul. É uma via que possui dinâmica atividade econômica no seu entorno, com cerca de 33 mil estabelecimentos, empregando 388,4 mil trabalhadores e com uma população de 1,2 milhão de pessoas”, explicou Aguiar.

Na primeira etapa do estudo, foram consideradas as obras de duplicação. Concentrando o trecho que vai de São Francisco do Sul a Jaraguá do Sul, as obras foram divididas em três lotes, e foram contratadas em 2014 a um valor global de R$ 1 bilhão, a preços daquela época, incluídos os serviços de recuperação e restauração da pista existente e a construção de viadutos, passarelas e pontes.

Porém, neste valor não estão contempladas as desapropriações pendentes: 600 áreas no lote 1.1, três áreas no lote 2.1 e 60 áreas no lote 2.2, que representam aproximadamente R$ 140 milhões. Também não estão contemplados os contratos de gerenciamento e supervisão das obras.

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