Brasil

“Não temos nenhuma conclusão e estamos aguardando mais informações”, diz médica ginecologista da USP sobre a suspensão da aplicação da vacina AstraZeneca em grávidas

Em Santa Catarina, o governo anunciou na manhã desta terça-feira, a suspensão temporariamente de todas as vacinas em grávidas

11/05/2021

Na noite de segunda-feira (10), a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão imediata da aplicação da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em grávidas.

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Segundo a ginecologista doutora pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP), Dra. Paula Fettback (CRM – 117477-SP), a suspensão aconteceu devido a eventos adversos nesse grupo de pacientes. 

Conforme a Anvisa, esses eventos não aconteceram em grávidas no Brasil. 

“Não temos ainda nenhuma conclusão e estamos aguardando [mais informações]. Por ora, nós orientamos que as gestantes e puérperas suspendam a busca aos postos de saúde pela vacina, principalmente, pela AstraZeneca”, diz a médica em vídeo enviado exclusivamente ao JDV. 

Em Santa Catarina, o governo anunciou na manhã desta terça-feira (11), que estão suspensas temporariamente a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em grávidas.

Inicialmente, a informação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) era de que a aplicação estava suspensa apenas em grávidas com comorbidades e só para a vacina AstraZeneca. Porém, a Dive atualizou a orientação perto das 10h30 para incluir todas as gestantes e todos os imunizantes.

A vacinação das grávidas começou na semana passada em algumas cidades do estado. Não há o detalhamento de quantas grávidas já foram imunizadas no estado e quais vacinas tomaram.

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