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Poder público enumera as ações voltadas ao residencial Santa Luzia de Jaraguá do Sul

O empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, estava parado há, pelo menos, cinco anos, e a expectativa é de que a entrega ocorra em agosto deste ano

13/04/2021

Com a finalidade de refletir sobre as ações e estruturas importantes para atender as famílias selecionadas para residirem no Condomínio Residencial Santa Luzia, em Jaraguá do Sul, a secretaria de Assistência Social e Habitação promoveu um encontro no salão da Capela Santa Luzia. Participaram do diálogo, secretários e representantes de secretarias de Assistência Social e Habitação, Saúde, Planejamento e Urbanismo, Desenvolvimento Econômico, Esporte, Cultura e Lazer e da Fujama, mais o diretor da Escola Elza Granzotto Ferraz, Aldomiro Versino de Borba, vereador Luís Fernando Almeida, além da chefe de Gabinete Emanuela Wolf.

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Na ocasião enumerou-se características culturais, organizacionais e populacionais do bairro e a percentagem que famílias inscritas no Cadastro Único e que recebem benefícios sociais vinculados ao governo federal.

O diretor de Habitação, Vanderlei Balsanelli, e os assistentes sociais Francieli Roberta Martins Savallisch e Samuel Guilherme Pereira Rodrigues, com o ex-diretor Luís Fernando Almeida, realizaram um breve histórico do condomínio, desde as tratativas iniciais em 2009, início das obras em 2013, os problemas que as atrasaram, bem como sua retomada com conclusão do empreendimento para agosto deste ano e os principais desafios que ainda estão por vir durante e até mesmo após a entrega do empreendimento.

De acordo com Balsanelli, ainda estão ocorrendo a atualização dos cadastros das famílias previamente aprovadas para serem beneficiadas com os apartamentos do Residencial Santa Luzia. “Existe uma expectativa de que todos possam residir ainda em 2021, mas não descartando a possibilidade de que esse prazo possa ser novamente alterado”.

“Para a seleção das famílias houve critérios, tais como: idosos, pessoas com deficiência e mulheres chefes de famílias, sendo que 135 já passaram pela avaliação da Caixa Econômica e as demais estão em análise”, registrou o secretário de Desenvolvimento Social e Habitação, André de Carvalho Ferreira.

Antes da ocupação haverá necessidade de constituição de condomínio, vivência em espaços coletivos, entre outros.

Estruturas e projetos foram informados durante encontro

A chefe de Gabinete, Emanuela Wolf, expôs durante o encontro que tratou do Residencial Santa Luzia, que a rua do condomínio foi asfaltada. “Temos ainda projeto de pavimentação da rua de acesso ao bairro Ribeirão Grande do Norte, construção de acostamento e ciclovia do João Pessoa ao Santa Luzia. Tais estruturas facilitarão novas linhas de transporte público, na melhoria de acesso à água e esgoto na comunidade”, argumentou.

“Haverá investimento em área de lazer em dois locais no bairro, sendo um deles com estrutura semelhante a áreas centrais da cidade. Com a duplicação da Rodovia BR 280, que passará entre os bairros João Pessoa e Vieira, haverá a implantação do Condomínio Industrial que facilitará o acesso ao mercado de trabalho também à comunidade do Santa Luzia”, destacou a chefe de Gabinete.

Quanto a ampliação da capacidade de atendimento da educação infantil, há a necessidade de um perfil das famílias para conhecimento da demanda. O secretário da Saúde, Alceu Moretti, expôs que a unidade básica de saúde, atualmente em obras de acessibilidade, tem capacidade de atendimento a 5 mil famílias e desta forma contemplará a necessidade da comunidade.

O diretor Escola Elza Granzotto, Aldomiro Borba também pontuou que o estabelecimento de ensino tem capacidade para 700 a 800 alunos e que atualmente estão matriculados 412, mas deixou claro que é necessário planejamento financeiro para atender a demanda de novos alunos.

Residencial Santa Luzia tem previsão de entrega para agosto

Foi retomada recentemente as obras do Residencial Santa Luzia. A expectativa do diretor de Habitação, Vanderlei Balsanelli, é de que a entrega dos apartamentos ocorra em agosto deste ano. O empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, teve investimento inicial de R$ 9,3 milhões, estava parado há, pelo menos, cinco anos. A primeira previsão de término da obra era para 7 de junho de 2015, um ano e três meses após o início da construção, ainda em 2014.

Em novembro de 2019 o município fez um repasse de R$ 960 mil ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), por meio do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social. Ao valor doado pelo município, somado a cerca de R$ 1 milhão disponíveis no Fundo e outros R$ 1,4 milhão, repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional do Brasil à Caixa, deram um impulso para o reinício da obra.

Foram necessárias nova pintura e correção em problemas de infiltração, num orçamento inicial de R$ 3,4 milhões, que hoje soma R$ 3.802.645. Coube também ao município realizar, em 2017, o cadastramento e seleção das famílias contempladas por meio de análise técnico social, além do encaminhamento dos documentos à Caixa.

Esse processo foi concluído no início de 2018, mas deverá passar por atualização. Afora isso, a Administração Municipal também já executou as obras de infraestrutura do entorno, como asfaltamento de vias e instalação das redes do Samae e pluvial.

O empreendimento, destinado para a faixa 1, com renda familiar máxima de R$ 1,8 mil, está localizado na rua Ermínio Nicolini, no bairro Santa Luzia. Reúne cinco blocos de quatro pavimentos, com 31 apartamentos cada, totalizando 155 unidades habitacionais. Além dos apartamentos – com 49,47 m2 e 49,92 m2, o condomínio também terá dois salões de festa com 80,50 m2 cada, playground com 120 m2, portaria e 155 vagas de estacionamento, sendo cinco delas reservadas para pessoas com deficiência.

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