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A polêmica é ser Ignorante!

Hoje trago a luz do conhecimento, conhecimento! O fato de não aparecerem nos livros de história ou de não serem representados com frequência na dramaturgia não significa que gays, lésbicas, travestis, pessoas trans e intersexuais sejam uma invenção. A escola precisa fazer seu papel no Educar as pessoas e romper a ignorância.

30/06/2021

Por

Professor Pesquisador, Mestre em Educação, Especialista em Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior, Historiador e Pedagogo. Entusiasta da Educação

Revolta de Stonewall

Apesar de já existirem movimentações nesse sentido, a Revolta de Stonewall, em 1969 se tornou o marco mais representativo das lutas pelos direitos LGBT+. Naquele ano, os frequentadores do bar Stonewall Inn, em Nova York, decidiram se rebelar contra a opressão policial que frequentemente assolava o público do lugar. 

Fachada do bar Stonewall Inn em 1969 (Foto: Diana Davies/ New York Public Library/Wikimedia Commons)

Naquele tempo

Nas ruas de Nova York, quem não vestisse pelo menos três peças de roupa “apropriadas ao seu gênero” poderia ser preso. E meias não contavam. Não à toa, muitas drag queens aboliram o uso de saltos altos para poder correr melhor da polícia quando necessário. Devido à “conduta indecente”, a State Liquor Authority (SLA) também proibia a venda de álcool para estabelecimentos considerados gays.

Como surgiu Stonewall

Em 1966, Tony Lauria, conhecido como Fat Tony, comprou o então restaurante localizado no bairro de Greenwich Village e o transformou no bar Stonewall Inn. O poderoso chefão pagava até 1200 dólares por mês para evitar a fiscalização e vendia bebidas aguadas a um preço exorbitante.

A revolta

No dia 28 de junho de 1969, mostrar-se passou a ser a forma eficaz de se defender. Diferente de outros dias em que apareciam mais cedo, quando o bar estava menos cheio, naquele dia, os policiais surgiram num horário de maior movimento — desrespeitando o acordo com os mafiosos. Segundo os frequentadores, a polícia entrou ameaçando prender os empregados por vender bebidas ilegais e prendendo vários clientes por conta das vestimentas “inapropriadas”. O público (incluindo o do lado de fora do bar) reagiu violentamente, fazendo provocações e atirando qualquer objeto que estivesse à mão. 

Surgiu o movimento – A parada

Em 1970, 10 mil pessoas se reuniram para comemorar um ano da revolta, dando início às modernas paradas LGBT+ que acontecem em vários lugares do planeta, com destaque para a de São Paulo, sendo considerada a maior do mundo e, em 2019, reuniu 3 milhões de pessoas.

Hoje é LGBTQIA+

A outra forma que se tem usado é a LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo e assexuais). Nela, o Q vem da palavra inglesa queer e serve para designar quem transita entre os gêneros feminino e masculino e até mesmo para além dessa binaridade. Adaptado por esse autor de várias fontes de pesquisa.

 

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