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A pregação continua

Se a ideia da votação era a de unir o partido, na verdade provocou um racha.  E já se sabe que, qualquer que seja o candidato escolhido, não haverá unanimidade

29/06/2021

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

É tão falsa a alegação da executiva do MDB, de que a eleição prévia para escolha do candidato a governador se deu só por causa da pandemia do coronavirus, que as reuniões regionais de apresentação dos três pretendentes, continuam. No último fim de semana, por exemplo, o prefeito Antidio Lunelli (foto) esteve na região de Caçador com o deputado Carlos Chiodini. Ele e o prefeito defendem a realização dos prévias internas.

Um MDB rachado

Aliás, se a ideia da votação era a de unir o partido, na verdade provocou um racha.  E já se sabe que, qualquer que seja o candidato escolhido, não haverá unanimidade. Os outros dois pretendentes são o deputado Celso Maldaner, também presidente do partido, e o senador Dario Berger, eleito em 2014 e cujo mandato termina no ano que vem.

Buscando uma saída

Agora, a cúpula do MDB, na maioria obediente a Maldaner, tenta ganhar tempo para encontrar uma saída. Afinal, a eleição prévia foi apenas suspensa ou abolida? Ocorrerá mais tarde, no ano que vem? Com ou sem pandemia? Como fazer para atrair simpatizantes do senador à candidatura de Lunelli? Maldaner, se preciso, desistirá da disputa?

Nomes fortes

Se o prefeito Antidio Lunelli (MDB) disputar e se eleger governador, dois deputados federais do partido- Celso Maldaner e Carlos Chiodini- poderão ocupar importantes secretariais estaduais com ações de impacto na coletividade como um todo. Se forem bem-sucedidos, disputam as duas vagas de senador em 2026. Aliás, Chiodini já esteve lá no governo de Raimundo Colombo, como titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável.

Pré-candidatos

Jorge Seif, empresário de Itajaí (pesca industrial) e secretário Nacional da Pesca, seria o candidato do PSL ao Senado apoiado por Jair Bolsonaro (sem partido). Mas, aproveitando a presença do presidente em SC no fim de semana, o deputado federal Daniel Freitas, também do PSL, confirmou intenção de se candidatar a senador. Com apoio do presidente, com quem já conversou a respeito, segundo disse. Nos dois casos, pelo novo partido de Bolsonaro.

Geovânia confirma Merisio

O discurso é da deputada federal Geovânia de Sá, presidente estadual do PSDB: “Na última eleição (2018) caímos de cinco estaduais para dois, de dois federais para um. Eu estou com missão muito importante, a de montar essa nominata e ter, a cada 200 mil eleitores, um candidato a deputado estadual. E a cada 400 mil, um federal. E, claro, estamos construindo o nome do Gelson Merísio que já foi candidato a governador, para dar viabilidade à sua candidatura. O PSDB terá candidato a governador e disso a gente não abre mão, é o nosso objetivo”.

Não foi

Vacinado na quinta-feira (24), em Laguna (onde tem residência), contra a Covid 19, o governador Carlos Moisés (PSL) não foi a Chapecó receber o presidente Jair Bolsonaro. Segundo sua assessoria, nada a ver com questões políticas e sim, com indisposição que sentiu depois do imunizante. Bobagem, todo mundo sabe que os dois não se suportam. Moisés também não foi ao encontro do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para cobrar mais investimentos federais em rodovias de SC. Sair de lá, com tempo ruim, para Chapecó, a 596 quilômetros de distância? A tranquilidade de Laguna com seus camarões sete barbas falou mais alto.

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