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De mala e cuia

No PSD o clima é ruim. Em reunião da cúpula estadual do partido, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que não esconde desejo de se candidatar a governador, fez um discurso duro em parte direcionado ao ex-governador Raimundo Colombo

30/06/2021

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

Em março de 2022 o deputado federal Hélio Costa (Republicanos/Florianópolis) vai se filiar ao PSD. Costa foi o mais votado entre os 16 deputados federais de Santa Catarina eleitos em 2018, com 179.307 mil votos. À época o PSD elegeu dois deputados- Darci de Mattos (Joinville) e Ricardo Guidi (Criciúma). Na Assembleia Legislativa o partido ocupa quatro cadeiras. “Eu recebi vários convites. Mas, o primeiro que veio a minha mente foi o PSD, pela organização e pela sua importância”, discursou Costa. A troca de partido tem as bênçãos da cúpula do PSD.

Encrencas internas

No PSD o clima é ruim. Em reunião da cúpula estadual do partido, na segunda-feira (28), o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que não esconde desejo de se candidatar a governador- era a bola da vez do PSD em 2018- fez um discurso duro em parte direcionado ao ex-governador Raimundo Colombo. Que já se enfeita de candidato: “ “Raimundo, é muito fácil para ti achar que agora todos vão apoiar. Eu também estou me colocando como candidato a governador. O Napoleão (Bernardes, ex-prefeito de Blumenau) também”.

Colombo reage

A bancada do PSD de quatro deputados na Assembleia Legislativa, por decisão do partido, aprovará a reforma previdenciária dos servidores estaduais proposta pelo governador Carlos Moisés (PSL). Mas, Raimundo Colombo é radicalmente contra, condenando este alinhamento político. O ex-governador disse, em redes sociais, que “o trabalho do PSD é o de construção do bem para os catarinenses. Mas, não cabe alinhamento político. O lugar do PSD é onde o povo de SC nos colocou: na oposição”.

A prova de vida

Projeto de lei do senador Jorginho Mello (PL), que pode ser votado hoje (30) muda procedimentos para a “prova de vida” exigida anualmente pelo INSS de aposentados e pensionistas. Para evitar fraudes. Pela proposta, a prova de vida pode ser oferecida pelos médicos a idosos e pessoas com a saúde debilitada ou com dificuldades de locomoção, hoje obrigadas a procurar a agência bancária onde recebem o pagamento.

Pregão suspenso

Pregão eletrônico do Instituto Geral de Perícias o Estado para compra de 100 veículos, tipo camioneta SUV, pelo valor de R$ 10,1 milhões, foi suspenso depois de auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado. A ideia é acabar com o sistema de aluguel de viaturas usadas pelos bombeiros militares e PM. Segundo o TCE, faltou apresentar um estudo técnico preliminar demonstrando a vantagem da compra frente a outras opções.

Amin em cena

Depois de dois mandatos de govenador e, também por duas vezes, tentar a reeleição em disputas diretas com Luiz Henrique da Silveira (MDB), o senador Esperidião Amin (PP) sempre é visto como nome de peso para disputar a chefia do Executivo estadual. Porém, não mais se candidatou ao cargo, mesmo que, teoricamente, seja o único nome do partido com chances reais nas urnas pela sua estadualização como político eleito para sucessivos mandatos.

Queda de braço

Queiram ou não, é ele quem mantém o partido de pé pela sua popularidade e pode voltar à cena como protagonista. Entre agosto e setembro o PP deve escolher o candidato: o próprio Amin ou o prefeito reeleito de Tubarão, Joares Ponticelli. Que em 2014 foi vice na chapa do tucano Paulo Bauer. Em 2018, Amin liderava as pesquisas para governador, porém o PP acabou aderindo à candidatura de Gelson Merisio, do PSD e hoje no PSDB.

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