Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
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Ex-prefeitos disputam vagas para vereador no Vale do Itapocu
Se alguém acha que 33 partidos políticos disputando as eleições deste 15 de novembro pelo país afora já é demais, saibam que outros 76 pedidos de registros aguardam homologação junto ao Tribunal Superior Eleitoral.
12/11/2020
Três ex-prefeitos do Vale do Itapocu, dois de Jaraguá do Sul e um de Guaramirim, disputam votos nas urnas neste 15 de novembro buscando vagas de vereador.
Irineu Pasold, atual primeiro suplente do PSDB (1.031 votos em 2016) e que, em 2010, disputou uma das 40 vagas à Assembleia Legislativa recebendo 8.609 votos.
E Moacir Antônio Bertoldi (PL), que em 1996 foi o vereador mais votado (2.165 votos) dos 15 eleitos à época. Também foi vice-prefeito de Pasold (2001/2004).
Em Guaramirim, Nilson Bylaardt (MDB), que traz na bagagem dois mandatos de vereador (1989 a 1996) tenta chegar à Câmara de Vereadores pela terceira vez.
Em Jaraguá do Sul são cerca de 190 candidatos correndo atrás de uma das 11 vagas no Legislativo. Guaramirim tem 120 candidatos para nove vagas.
Candidatura indeferidas
Tribunal Regional Eleitoral indeferiu dois registros de candidaturas majoritárias na região Norte de Santa Catarina.
Em Barra Velha, o atual prefeito Walter Zimmermann (DEM), que teve a prestação de contas dos anos de 2005 e 2006 pela Câmara de Vereadores quando também chefiava o Executivo.
E de Evandro Eredes dos Navegantes, no município de Penha. Quando presidente da Câmara de Vereadores (2005/2006), Evandro teve as contas do Legislativo rejeitadas pelo Tribunal de Contas de SC. Mas ambos ainda podem recorrer ao TSE.
Servidores públicos
Em 2018, os gastos dos governos federal, estaduais e municipais com servidores públicos ativos, aposentados e pensões foi o equivalente a 13,4% do Produto Interno Bruto.
Em boa parte, aponta a Sociedade Brasileira de Direito Público, por conta dos privilégios elevados de carreiras consideradas como “de elite”, onde se incluem juízes e promotores.
Uma nota econômica da Confederação Nacional da Indústria ressalta que o Brasil é o sétimo país no ranking de gastos com servidores, atrás apenas da Arábia Saudita, Dinamarca, Jordânia, África do Sul, Noruega e Islândia.
O número de servidores não é considerado excessivo, mas os gastos são. Pior que isso, sem controle do crescimento explosivo das despesas.
É preciso, isso sim, uma reforma administrativa ampla nestas três instâncias de governo, para se dar mais igualdade aos diversos setores do serviço público e, por extensão, uma folga aos já depauperados cofres públicos.
Mas, se em 2022 aparecer candidatos à presidência da república e a governadores de estado dizendo que farão isso, não acreditem. Sempre dizem isso.
Fundo Eleitoral
Aprovado em 2017 pelo Congresso Nacional, é a segunda vez que o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (conhecido como Fundo Eleitoral) vai bancar campanhas.
São R$ 2.034.954.824,00 repartidos de acordo com a representatividade dos partidos no Congresso, mas a maioria dos candidatos nem verá a cor do dinheiro.
Segundo o TSE, 533.097 candidaturas foram registradas abrangendo 5.570 municípios PT: R$ 200.925.914,05, PSL: R$ 193.680.822,47, PSD: R$ 157.180.452,52, MDB: R$ 154.867.266,21, PP: R$ 140.245.548,54, PSDB: R$ 26.028.246,07, PL: R$ 123.291.771,52, DEM: R$ 114.582.014,53, PSB: R$ 109.473.374,53 e Republicanos: R$ 100.632.561,34.
O Partido Novo e o PRTB, do vice-presidente Hamilton Mourão, abriram mão do Fundo.
Mais partidos
Se alguém acha que 33 partidos políticos disputando as eleições deste 15 de novembro pelo país afora já é demais, saibam que outros 76 pedidos de registros aguardam homologação junto ao Tribunal Superior Eleitoral.
Que, recentemente e por unanimidade, negou registro do Partido Nacional Corinthiano. Não por exaltar um clube de futebol, embora seus autores o neguem, mas por falta de número mínimo de eleitores (500 mil assinaturas) após a criação da sigla em 7 de agosto de 2014.
Pela ordem, os partidos mais antigos vigentes no Brasil são o MDB, PTB, PDT, PT e DEM.
O mais novo autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral é o Unidade Popular (UP). Alguns são praticamente desconhecidos dos eleitores da região do Vale do Itapocu e até de Santa Catarina, como o Partido da Mulher Brasileira.
Criado em 2008 e oficializado só em 2015, o PMB, por ironia, tinha apenas uma mulher na sua primeira executiva nacional. Em total contradição, nas eleições de 2018 o partido lançou 226 candidatos e 163 candidatas.
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