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Lunelli mantém pré-candidatura

Ao jornalista Marcelo Lula (Criciúma), Lunelli disse que seu nome foi colocado no cenário de pré-candidaturas por lideranças do partido

26/03/2021

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

Sobre as declarações contundentes ((Coluna Política &Políticos/25/3/2021) do ex-deputado Mauro Mariani (MDB), condenando as prévias do partido, em agosto, para a escolha do candidato do partido a governador em 2022, o prefeito Antidio Lunelli (MDB) disse que manterá sua pré-candidatura por entender que o eleitor vai preferir votar em um gestor da coisa pública. “Nosso Estado e o País precisam de pessoas que cuidem do dinheiro público”, disse Lunelli. Mariani é assessor parlamentar do senador Dario Berger (MDB), outro pretendente (de novo) à chapa majoritária, e chegou a dizer que a decisão da executiva pelas prévias sugere uma urgente consulta a um psicólogo.   

 “Pacote pronto”, não!

Ao jornalista Marcelo Lula (Criciúma), Lunelli disse que seu nome foi colocado no cenário de pré-candidaturas por lideranças do partido. E questionou se as pessoas (eleitores) foram consultadas para saber se querem os pré-candidatos que estão divulgando seus nomes. No caso, o senador Dario Berger e o próprio presidente do diretório estadual e deputado federal, Celso Maldaner. Lunelli defende que o MDB seja protagonista da eleição majoritária, com candidatura própria a governador. E não aceitar o que chamou de “pacote pronto”, um possível apoio à reeleição de Carlos Moisés, que deixaria o PSL para se filiar no MDB.

Paulinha no MDB?

Aliás, estremecida com o PDT desde que assumiu a liderança do governo de Carlos Moisés (PSL) na Assembleia Legislativa (função, agora, do deputado José Milton Schaeffer/PP), a deputada Ana Paula da Silva vem sofrendo seguidas ameaças de expulsão do partido. Paulinha, como é conhecida, esteve em Brasília onde foi recebida pelos deputados Celso Maldaner e Carlos Chiodini. De ambos recebeu convite formal para filiação no MDB. Deduz-se, então, que Maldaner e Chiodini, um apoiador de Antidio Lunelli nas eleições para prefeito, não têm nada contra o recente atrelamento do partido ao governo de Moisés.

Negócio desmentido

O Fundo Russo de Investimento Direto informou ao jornal “O Estado de São Paulo” que a empresa búlgara TMT Globalpharma não teria autorização para negociar a compra da vacina Sputnik V. Com essa empresa a Federação Catarinense dos Municípios contratou a compra de 3,5 milhões de doses para 265 municípios, a um custo de R$ 189 milhões. Com pagamento na pronta entrega. Jaraguá do Sul pretende ter 60 mil doses do imunizante.

Mais obstáculos

A se confirmar a informação publicada pelo “Estadão” e em meio a pandemia crescente da Covid 19 em Santa Catarina, configura-se um novo obstáculo na busca por imunizantes que possam, de uma vez por todas, desencadear um amplo e contínuo calendário de vacinação no Estado. Só lembrando: coincidência ou não, o presidente da Fecam, Clenilton Pereira (PSDB), também prefeito de Araquari e mentor do negócio, já está em campanha para deputado estadual.

Cabeça no balaio

Se o partido, atrelado ao governo de Carlos Moisés (PSL), não segurar a barra, Paulo Eli (MDB), secretário da Fazenda, no cargo desde o governo de Eduardo Pinho Moreira (MDB), pode ter colocado a cabeça no balaio ao dizer que o Estado não precisa disponibilizar auxílio emergencial porque vivemos momento de pleno emprego. A declaração causou reações imediatas já que a pandemia da Covid 19 tem sido devastadora em relação ao desemprego em áreas como a gastronomia (restaurantes e bares), turismo, eventos, comércio de rua, microempresas e autônomos, entre tantas outras categorias.

Quatro deputados

Jean Kuhlmann (PSD), suplente da coligação PSD, PP e PSC, assume na terça-feira (30) a cadeira de Júlio Garcia (PSD), que continua afastado da Assembleia e do mandato por ser réu em inquérito que investiga corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Khulmann fez 28.830 mil votos. Com ele, Blumenau será a cidade de maior representação na Assembleia Legislativa, com quatro deputados. Os outros são Ricardo Alba (PSL), Ismael dos Santos (PSD) e Ivan Naatz (PL). O primeiro suplente da coligação de Khulmamn é Silvio Dreveck (PP), que assumiu a vaga de Altair Silva (PP), atual secretário de Agricultura.

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