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Coluna: O rally das vacinas

É hora de valorizar a ciência, o esforço global de cientistas que, em tempo recorde, se uniram para pesquisar e trazer os imunizantes no combate à covid-19.

10/01/2021

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Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

Foi dada a largada para o rally das vacinas no combate ao coronavírus! Pelo menos 73 vacinas estão em desenvolvimento no mundo, na árdua batalha contra o Sars-Cov-2, causador da covid-19. A “peneira” científica resultante de testes de eficácia selecionou seis imunizantes para uso da população, inicialmente destinados aos grupos considerados prioritários.

Na primeira fila da corrida das vacinas está a representante russa Sputnik V. Disparou na frente das demais, em agosto de 2020, antes mesmo da fase 3 de testes, causando uma certa estranheza e diversos questionamentos científicos. Muitos se perguntaram se seria uma jogada de marketing do governo russo, mas o que se sabe hoje é que já obteve licença para vacinação em países como Belarus, Argentina e Guiné, com encomendas de mais de 50 países.

Temos a Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, em fase final de testes, em que o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, firmou convênio. A Moderna, produzida pela companhia norte-americana de biotecnologia, foi aprovada para uso nos Estados Unidos.

A vacina Oxford-AstraZeneca, da farmacêutica anglo-sueca foi licenciada para o Reino Unido, Índia e Argentina, está sendo priorizada pelo governo brasileiro e já existe acordo com a Fundação Instituto Osvaldo Cruz (Fiocruz). Outra que está disponível e autorizada pela União Europeia é a produzida em parceria entre a alemã Biontech e a americana Pfizer.

Temos também a outra imunizante chinesa, Sinopharm, em estágio final, e a Covaxim, da indiana Bharat Biotech International Limited, que ainda não conclui as etapas de testes.

Nos países do primeiro mundo, o processo vacinal já começou em 2020, bastante festejado, trazendo alívio e esperança, apesar da pandemia estar bem presente e com novas variantes.

E no Brasil? Seguimos aguardando a liberação da Anvisa, a compra de insumos e a vinda dos lotes que supram a demanda desse país continental verde-amarelo. E se aqui a imunização não será obrigatória, fica a dica: é hora de valorizar a ciência, o esforço global de cientistas que, em tempo recorde, se uniram para pesquisar e trazer as vacinas em prol da vida humana.

Distanciamento social, evitar as aglomerações, fazer uso correto da máscara e do álcool em gel também são essenciais para a prevenção.  Ah, mas isso todos já sabem, não é mesmo?…

 

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