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Voto pelo celular em 2022?

Se há segurança em operações bancárias via celulares e tablets, agora mesmo com o PIX, que permite pagamentos e transferências em tempo recorde de dez segundos, o presidente do TSE argumentou que o mundo vive um processo irreversível de evolução tecnológica, a exemplo do sistema financeiro.

18/11/2020

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

“Pela Constituição Brasileira, o voto tem que ser secreto. Eu não tenho certeza que o patrão ou coronel não estão por trás do eleitor”.

A observação é do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, sobre a possibilidade de o eleitor votar pelo celular a partir de 2022, caso a tecnologia passe pelos testes de segurança absoluta.

O objetivo é baratear os custos das eleições. Segundo Barroso, 31 empresas desenvolvem plataformas. Com testes feitos no domingo (15) em Goiás, São Paulo e Curitiba.

“O TSE exige um teste tríplice: segurança, sigilo e eficiência. Se algum dos modelos se mostrar confiável, eu imagino que sim, que nós possamos começar a implantar essa tecnologia em 2022”, afirmou o ministro.

Se há segurança em operações bancárias via celulares e tablets, agora mesmo com o PIX, que permite pagamentos e transferências em tempo recorde de dez segundos, o presidente do TSE argumentou que o mundo vive um processo irreversível de evolução tecnológica, a exemplo do sistema financeiro.

“Mas, nós somente vamos migrar de um sistema para o outro se houver segurança absoluta”, concluiu. As empresas que atenderam a um edital de chamamento público lançado em setembro pelo TSE, estão desenvolvendo o sistema.

Os partidos eleitos para as prefeituras

Na disputa pelas prefeituras, o MDB elegeu 96 prefeitos, quatro deles em Jaraguá do Sul, Corupá, Schroeder e Massaranduba. No total, são quatro a menos que em 2016.

Já o PP, que tinha 46 prefeitos, saltou para 52. O  PSD teve perda significativa: dos atuais 59 prefeitos, ficou com 42.

Depois aparecem o PSDB (32), PL (28), PSL (14), PT (11). DEM (7), PDT (3), Podemos (2), Republicanos (2) e PSC, PSB, Cidadania e Patriota com um cada.

Novo, PSD, Podemos e Democratas estão no segundo turno em Joinville e Blumenau.

Eleito por ser mais velho

Em vários estados as eleições para prefeito terminaram empatadas. Há exceções, mas via de regra são municípios com populações abaixo de cinco mil habitantes. Jardinópolis, localizado no Extremo Oeste catarinense, com 1.748 habitantes, está nessa lista.

Registrando empate entre os dois candidatos a prefeito: 748 votos para cada um. O artigo 110 do Código Eleitoral (Lei 4.737, de 1965) manda que o mais velho assuma. Neste caso, Mauro Risso, que nasceu em 9 de janeiro de 1970. Antoninho Bevilacqua (PT), nasceu em 7 de março do mesmo ano.

Devolver o auxílio emergencial

A Procuradoria Geral do Estado está notificando servidores ativos, ACTs e pensionistas que recebem pensão por incapacidade para o trabalho, para que devolvam o auxílio emergencial pago pelo governo federal, já que não tinham direito ao benefício.

Os valores, somados, batem nos R$ 5 milhões. São 3.082 nomes, dos quais 539 já devolveram o dinheiro ou estão em processo de devolução. O benefício de R$ 600 mensais é destinado a desempregados, autônomos, trabalhadores informais e microempreendedores individuais.

Vereador mais votado de Joinville

Nas eleições municipais de 2016, Alisson Júlio (Novo) ficou como suplente. Agora, levou 9.574 dos eleitores de Joinville, mais que o dobro do segundo colocado.

Alisson, que sofre de Atrofia Muscular Espinhal, doença que o acomete desde os primeiros meses de vida, usa uma cadeira de rodas para se locomover. Analista de sistemas, MBA em Gestão Empresarial e palestrante, ele promete ser um vereador de todas as causas.

Eleições em SC

Deputados Ricardo Alba (PSL) e Ivan Naatz (PL), amargaram um quarto e sexto lugar, respectivamente, na disputa pela prefeitura de Blumenau. Em Joinville, Fernando Krelling (MDB) acabou em terceiro. Rodrigo Minotto (PDT) foi o quarto em Criciúma.

A exceção é Carlos Humberto Metzner Silva (PL/suplente), reeleito vice-prefeito de Balneário Camboriú. Dos cinco suplentes concorrendo, Anna Carolina Martins (PSDB) se elegeu vereadora em Itajaí.

Entre os federais, retumbante fracasso de Ângela Amin (PP), a quarta colocada em Florianópolis. Pedro Uczai (PT) como vice-prefeito de Cláudio Vignatti (PSB) em Chapecó também tropeçou. Carmem Zanotto (Cidadania) perdeu a disputa em Lages por 56 votos. De pé ainda está Darci de Mattos (PSD/66.838 votos), concorrendo no segundo turno em Joinville com Adriano Silva (Novo/60.728 votos).

 

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