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Coluna: A cerejeira dos mil anos

Resiliência. Ser resiliente é ter a rara habilidade de driblar o estresse do dia a dia marcando o gol da vitória da vida. É dar a volta por cima, se manter confiante. Resgatando forças do âmago do ser. Mantendo os pés firmes no chão, atravessando pontes, enfrentando tsunamis, terremotos, tempestades, furacões…

08/05/2020

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Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

Por Sônia Pillon

Resiliência. Ser resiliente é ter a rara habilidade de driblar o estresse do dia a dia marcando o gol da vitória da vida. É dar a volta por cima, se manter confiante. Resgatando forças do âmago do ser. Mantendo os pés firmes no chão, atravessando pontes, enfrentando tsunamis, terremotos, tempestades, furacões… Sempre em frente, em frente e em frente… 

E quando a natureza nos surpreende com a resistência de uma árvore, que atravessou séculos e floresce todos os anos no país do sol nascente? Trata-se da cerejeira Takizakura, a grande atração turística de Miharu, na província de Fukushima.

A cerejeira de mil anos, ou “cerejeira cachoeira”, encanta pela beleza e delicadeza de suas flores rosa,  que descem lindamente em forma de cascata. Porém,  muito mais do que o espetáculo que proporciona, é fonte inspiradora aos visitantes. Remete à força de titãs, inatingível. 

Em seus mil anos  de existência, quantos revezes naturais, guerras…  Nem o colapso nuclear de 2011, que assobrou o Japão e o mundo, foi capaz de abalar as estruturas da árvore dos mil anos.

Por tudo isso, a “invencivel” Takizakura é apontada como exemplo de resiliência. Que a cerejeira dos mil anos nos inspire a transpor a ponte da incerteza do amanhã com determinação e confiança! Resistir para vencer.

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