Cotidiano | 23/06/2025 | Atualizado em: 23/06/25 ás 13:38

Animais abandonados em Jaraguá: entenda o que acontece após o resgate e qual o papel da Fujama

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Animais abandonados em Jaraguá: entenda o que acontece após o resgate e qual o papel da Fujama

Foto: Divulgação/Fujama

Um vídeo que circulou nas redes sociais nos últimos dias levantou questionamentos sobre a atuação da Fujama (Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente) em relação ao tratamento de animais em situação de rua. Diante da repercussão – que mostrava um carro da prefeitura deixando um cão na rua -, o órgão decidiu esclarecer e lembrar como funciona o acolhimento desses bichinhos no município.

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Veículo oficial circula em rua de Jaraguá do Sul ao lado de cachorro solto na calçada
Foto: Reprodução

Jaraguá do Sul não possui canil público municipal, uma vez que esse modelo foi considerado ineficiente, caro e com resultados limitados – já que animais correm o risco de ficar anos ou, até mesmo, a vida inteira nesses locais, aguardando por adoção.

Em vez disso, a prefeitura investe em um Programa Emergencial para atender animais sem tutor, que estejam em risco nas vias públicas. Eles recebem atendimento veterinário, são castrados, microchipados e disponibilizados para adoção.

O que acontece após o resgate?

Caso não sejam adotados, esses animais são devolvidos ao local de origem, seguindo o que determina a legislação vigente e respeitando os princípios do manejo ético-populacional.

A Fujama reforça que essa prática não é abandono, mas uma medida técnica prevista em lei. Abandonar animais é crime, e o cidadão que for flagrado pode ser responsabilizado judicialmente.

O Programa Emergencial custa cerca de R$ 1,5 milhão por ano aos cofres públicos, sendo R$ 300 mil só com hospedagem em clínicas. Mesmo assim, a demanda crescente e a limitação física das estruturas credenciadas impõem desafios. Atualmente, aproximadamente 500 animais recebem atendimento anualmente.

A Fujama também mantém programas de castração gratuita, organiza feiras de adoção, adquire e disponibiliza ração para os animais acolhidos e ajuda a divulgar os animais em redes sociais, e com apoio de protetores independentes. A autarquia reforça que a posse responsável é uma tarefa coletiva e que o poder público sozinho não consegue resolver a questão sem o engajamento da população.

O presidente da fundação, Anderson Kassner, também reforça que recentemente, foi regulamentada a lei que concede o selo “Empresa Amiga dos Animais”, para empresas que colaboram com a causa animal — seja por meio da divulgação dos animais para adoção, fornecimento de ração ou atendimento veterinário para organizações de proteção e protetores independentes. Mais uma forma de incentivo para cuidado com os animais na cidade.

Como isso impacta sua vida?

O cuidado com animais em situação de rua é um desafio que exige ação conjunta do poder público e da comunidade. Entender como funciona o manejo aplicado pela Fujama ajuda a combater a desinformação e promover soluções mais humanas e eficientes. Nosso papel como cidadãos também é fundamental: adotar, castrar e denunciar abandonos são atitudes que fazem a diferença.

Gabriela Bubniak

Jaraguaense de alma inquieta e jornalista apaixonada por contar boas histórias. Tenho fascínio por livros, música e viagens, mas o que me move é viver a energia de um bom futsal na Arena e explorar o que há de melhor na nossa terrinha.

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