Avaí/Kindermann encerra atividade do futebol feminino e dispensa jogadoras e comissão técnica
O clube catarinense está garantido na primeira divisão nacional em 2022, mas pode enviar uma carta à CBF abrindo mão da vaga
18/11/2021
Fim de uma era. A partida contra o Santa Fé, da Colômbia, pelas quartas de final da Libertadores, no dia 12 deste mês, foi o último duelo da equipe feminina do Avaí/Kindermann.
A família Kindermann, de Caçador, dispensou as 18 atletas e a comissão técnica e decidiu encerrar as atividades.
A decisão foi anunciada seis meses após a morte de Salézio Kindermann, presidente do clube e também gestor do Napoli. Kindermann também fazia a função de tesoureiro, secretário e responsável pelas vendas e logística.
A família, ao assumir o legado deixado pelo dirigente esportivo, precisou cortar gastos e optou por encerrar as atividades do Napoli após a eliminação no campeonato Brasileiro.
No caso do Avaí, que tinha a disputa estadual e também a Libertadores, a decisão foi adiada.
O clube catarinense está garantido na primeira divisão nacional em 2022, mas pode enviar uma carta à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) abrindo mão da vaga.
Desde 2019, Kindermann e Avaí firmaram parceria para as competições femininas. O clube de Caçador adotou o nome e também o uniforme da equipe de Florianópolis. Em razão do acordo feito entre Salézio Kindermann e Francisco Battistotti, o Leão da Ilha tem a preferência de ficar com o time.
“Se o Avaí não assumir, se mais ninguém quiser fazer a gestão e bancar a equipe, vamos enviar uma carta à CBF e dar seguimento aos trâmites legais e burocráticos” disseram Daniel e Valéria Kindermann, genro e filha de Salézio Kindermann, respectivamente.
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