Brasileiros veem retorno de Trump como positivo para os EUA e para o Brasil
Pesquisa global aponta otimismo moderado entre brasileiros, enquanto Europa se mostra cética sobre o impacto do republicano

Official portrait of President Donald J. Trump, Friday, October 6, 2017. (Official White House photo by Shealah Craighead)
Uma pesquisa realizada pelo Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR) revelou que 56% dos brasileiros acreditam que o segundo mandato de Donald Trump será bom para os Estados Unidos, enquanto 43% consideram que o retorno do republicano beneficiará o Brasil. Por outro lado, 25% dos entrevistados acreditam que a volta de Trump será prejudicial ao país, enquanto 33% optaram por não opinar.
Os apoiadores do republicano no Brasil foram classificados como “Trump Welcomers” (Boas-vindas a Trump), enquanto os que desaprovam seu retorno integram o grupo “Never Trumpers” (Nunca Trumpers).

Otimismo global liderado por Índia e Arábia Saudita
No cenário internacional, a Índia despontou como o país mais otimista, com 85% de sua população vendo a volta de Trump como positiva para os americanos e 84% para o próprio país. Na sequência, a Arábia Saudita e a Rússia também demonstraram índices significativos de apoio, com 69% e 59% de otimismo, respectivamente, sobre os impactos nos EUA.
Enquanto isso, países como Ucrânia, Suíça e o Reino Unido mostraram opiniões divididas, principalmente em relação ao potencial de Trump para reduzir tensões geopolíticas, incluindo a Guerra na Ucrânia e a relação EUA-China.
Europa e Coreia do Sul mostram pessimismo
Em contrapartida, na Europa e na Coreia do Sul prevalece uma visão negativa sobre o retorno de Trump. O Reino Unido se destacou como o país mais pessimista, com 53% acreditando que sua volta será prejudicial aos EUA e 54% considerando ruim para o próprio país.
Já na Coreia do Sul, 67% dos entrevistados afirmaram que Trump não será bom para a nação. No entanto, 49% reconheceram que sua posse pode trazer benefícios aos americanos.
Expectativas para política externa e geopolítica
A pesquisa ainda compilou dados sobre como a volta de Trump pode impactar a Guerra da Ucrânia, a rivalidade EUA-China e a influência americana na próxima década. A Europa, como maior aliada histórica dos EUA, demonstrou ceticismo sobre a capacidade de Trump em fortalecer a liderança ocidental no cenário global, sugerindo um possível enfraquecimento do “Ocidente” geopolítico.
Em contraste, no Brasil, há uma expectativa de que o republicano favoreça as relações bilaterais, sinalizando que parte dos brasileiros aposta em ganhos econômicos e diplomáticos com a volta de Trump ao poder.
O levantamento feito em novembro do ano passado ouviu mais de 28 mil pessoas, em 24 países, logo após as eleições americanas.
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Cristiane Marcelino
Relações Públicas RP 4173 Editora, redatora. e pós-graduanda em Copywriting e Escrita Criativa