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Casamentos devem aumentar no ano devido ao represamento pela pandemia

Um levantamento realizado pela Arpen, aponta que o número de casamentos deve saltar 47% no primeiro semestre de 2022

06/01/2022

Um levantamento realizado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), aponta que o número de casamentos deve saltar 47% no primeiro semestre de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. A Associação que representa todos os cartórios de registros civis projeta que os primeiros seis meses de 2022, podem bater 624 mil casamentos.

O número leva em consideração um represamento de mais de 200 mil casamentos registrado nos anos de 2020 e 2021. Na prática, o número de registros oficiais de matrimônio gira em torno de 1 milhão por ano no Brasil. A série histórica aponta que há um certo equilíbrio entre os semestres, com cerca de 500 mil a cada metade do ano. Acontece que, por conta da proibição de festas e eventos com aglomeração ao longo da pandemia do coronavírus, muita gente adiou os planos. Isso gerou um represamento de 160 mil casamentos em 2020 e outros 76 mil em 2021.

Ainda assim, o número de casamentos está subindo. No primeiro semestre de 2019, antes do coronavírus chegar ao Brasil, foram 512 mil casamentos. No primeiro semestre de 2020, o número despencou. Foram 340 mil casamentos. A queda leva em consideração a quarentena e o lockdown registrados em uma série de cidades e estados brasileiros.

O primeiro caso foi registrado no país no dia 26 de fevereiro de 2020 – duas semanas depois, a OMS decretaria que o coronavírus se tornara uma pandemia. Em 2021, os cartórios registraram 424 mil casamentos, portanto 200 mil a menos do que a projeção para 2022. Jaraguá do Sul registrou 932 uniões civis, ficando em sétimo lugar em Santa Catarina.

“O que podemos afirmar é que existe uma demanda reprimida que foi causada pela pandemia do Covid-19, mas que deve se normalizar com o controle da pandemia e reestabelecer os números de registros ao patamar dos anos anteriores, ou seja, 20 a 25% acima dos registros realizados no 1º semestre 2020”, afirma o presidente da Arpen-RJ, Humberto Costa.

Crescimento superou 27% até outubro segundo a Arpen Brasil

Impulsionados pela confiança proporcionada pelo aumento da vacinação e pela diminuição do número de óbitos causados pela Covid-19 em todo o País, os casamentos voltaram a crescer no Brasil após um período de queda expressiva em 2020. Dados levantados pelos Cartórios brasileiros apontam um crescimento de 27,61% entre janeiro e outubro de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

(Foto: Arpen BRasil/Reprodução)

Nos dez primeiros meses de 2021, foram realizadas 683.855 celebrações civis, frente a 535.823 matrimônios realizados em 2020. A tendência de alta começou a ser verificada em março, quando os números de 2021 ultrapassaram os de 2020. Naquele mês, totalizaram-se 62.879 casamentos, enquanto em 2020, quando se iniciou a pandemia no país, os números foram fechados em 53.903. Já o maior crescimento percentual se deu de agosto para setembro, quando os casamentos aumentaram 25,17%.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados nacionais administrada pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen/BR), entidade que representa os 7.654 Cartórios de Registro Civil do Brasil, distribuídos em todos os municípios e distritos do país.

Nos maiores municípios de SC, nos dez primeiros meses de 2021, Joinville liderava com 3.688 casamentos, seguido por Florianópolis com 2.315, Blumenau 1.670, Criciúma 1.249, Itajaí 1.188, São José 934, Jaraguá do Sul 932, Chapecó 907, Palhoça 811 e Brusque 685.

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