Relações Públicas RP 4173 Editora, redatora. e pós-graduanda em Copywriting e Escrita Criativa
Cenoura e tomate disparam, enquanto batata e alface ficam mais baratas
Boletim da Conab aponta oscilações nos preços de hortaliças e frutas; variações são influenciadas pelo clima e oferta
21/02/2025
Os preços dos alimentos nos principais mercados atacadistas do país apresentaram forte variação no último mês, segundo o 2º Boletim Prohort 2025, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Enquanto a cenoura teve um aumento expressivo de 47,89%, e o tomate subiu 9,55%, alimentos como batata (-11,58%) e alface (-13,23%) ficaram mais baratos.
A batata e a alface registraram redução na média ponderada dos preços, principalmente devido à alta oferta. A batata caiu 11,58% em janeiro, refletindo o aumento na produção. Já a alface teve retração de 13,23%, puxada pelas cotações mais baixas na Ceagesp (São Paulo). No entanto, em algumas regiões, o calor intenso elevou a demanda, mantendo os preços instáveis.
Cenoura e tomate encarecem devido ao clima
A cenoura teve o maior aumento entre os produtos analisados, com alta de 47,89%, reflexo da menor oferta no mercado. O tomate também ficou mais caro, subindo 9,55%. Apesar desse aumento, em algumas centrais de abastecimento, os valores estão inferiores aos do ano passado.
Outras hortaliças: cebola também sobe
A cebola teve alta nos preços devido à menor oferta e à transição da produção para a região Sul, o que encarece os custos logísticos. Esse movimento é comum nesta época do ano.
Frutas: laranja e mamão mais baratos
Entre as frutas, laranja (-6,31%) e mamão (-3,59%) ficaram mais acessíveis, com maior oferta no mercado. A banana teve queda leve de 0,63%, enquanto a maçã subiu 0,49% devido ao fim dos estoques da safra passada. Já a melancia apresentou alta, impulsionada pela redução na produção após os primeiros dias de janeiro.
Exportações começam o ano em alta
As exportações do setor tiveram um início promissor em 2025. O volume total enviado ao exterior foi de 111,9 mil toneladas, um crescimento de 33,4% em relação a janeiro de 2024. O faturamento alcançou US$ 107,1 milhões, com destaque para melões e mini melancias potiguares.
O levantamento da Conab considera os preços praticados em dez Centrais de Abastecimento espalhadas pelo país, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.
As informações estão disponíveis no 2º Boletim do Prohort (Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro), divulgado nesta sexta-feira (21) pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
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