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Coluna: Acidentes de trânsito

A cada 15 minutos uma pessoa perdeu a vida no trânsito e dez pessoas sofreram ferimentos que deixarão sequelas

06/12/2021

Talvez a única coisa boa da pandemia foi ter diminuído o número de acidentes de trânsito nas vias e rodovias do país.

Mesmo assim, no ano passado, os acidentes causaram mais de trinta mil mortes e deixaram mais de trezentas mil pessoas com algum tipo de sequela.

A cada 15 minutos uma pessoa perdeu a vida no trânsito e dez pessoas sofreram ferimentos que deixarão sequelas.

Este número pode ser ainda maior, pois são registrados como mortes no trânsito apenas os casos em que há óbito no local da ocorrência ou no hospital logo após o acidente. Quem falece dias, semanas ou meses após o desastre não entra nessa conta.

Os acidentes de trânsito custam mais de 200 bilhões de reais anuais à sociedade. Daria para aumentar em 50% o investimento em educação com esse valor. É um enorme prejuízo para a sociedade ao qual se soma ainda o sofrimento das vítimas e suas famílias, como testemunham os meus colegas traumatologistas e ortopedistas.

Quando pegar a estrada nas férias com a família, esteja atento às normas de trânsito e não cometa erros.

 

Confira as dez causas mais comuns de acidentes:

 

  1. Excesso de velocidade – o que mais mata;
  2. Não usar cinto de segurança – nos bancos da frente e de trás;
  3. Dirigir com só uma mão no volante – é fácil perder a direção;
  4. Trocar de faixa ou fazer manobras bruscas sem sinalizar e observar o retrovisor;
  5. Não manter a distância entre veículos – causa colisões;
  6. Atender, falar ou teclar o celular dirigindo;
  7. Cansaço e sono fazem dormir e sair da estrada ou bater de frente com outro veículo, o que quase sempre é fatal;
  8. Dirigir sob o efeito de álcool e drogas diminui a sensação de perigo e retarda os reflexos;
  9. Não prestar atenção na estrada, nas curvas, número de faixas, tipos de pavimentação e lombadas;
  10. Falta de revisão do veículo: pneus gastos, freios ruins, direção com folga e suspensão desregulada podem ser fatais.

 

Previna o risco de acidentes, ande com segurança e não entre nas estatísticas.

Por

Médico Neurologista, Deputado Estadual SC e Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência

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