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Coluna: Aprendendo com os japoneses

Quando o assunto é vida longa, inevitavelmente os olhares se voltam para a ilha de Okinawa, onde a maioria da população ultrapassa os 100 anos

05/12/2021

Um país fascinante, com uma cultura alicerçada em tradições milenares, que convivem lado a lado com o que há de mais avançado em tecnologia e automação. Assim é o Japão, conhecido pela gentileza de seu povo, pela forte espiritualidade, extrema dedicação às atividades laborais e pelo senso de organização admirável. Lembra das Olimpíadas realizadas esse ano? Que exemplo para o restante do mundo!

Para os que apreciam o legado, a cultura e as manifestações artísticas japonesas, neste final de semana a dica é conferir o “6º Festival Tesouros do Japão” pelo canal do YouTube. O evento gratuito, a partir das 18 horas, traz uma série de atrações e contará com a presença de convidados diretamente do Japão.

Sem dúvida, o “País do Sol Nascente” tem muitas lições para repassar, de tenacidade, superação e fé, características que se destacam, também, quando pensamos em qualidade de vida e longevidade. Nesse quesito, temos muito a aprender com os japoneses.

Aliás, quando o assunto é vida longa, inevitavelmente os olhares se voltam para a ilha de Okinawa, onde a maioria da população ultrapassa os 100 anos. E quais são os segredos para que essa população tenha uma vida longeva e feliz? Na verdade, não há nada de muito novo a ser desvendado: hábitos saudáveis, exercícios físicos regulares, alimentação pobre em gorduras e rica em frutas, legumes, verduras, soja e peixe…

Uma reportagem divulgada em fevereiro de 2020 da revista Seleções aponta que exames laboratoriais comprovaram que esses hábitos fazem com que os centenários da ilha de Okinawa apresentem “coração incrivelmente saudável, com nível de colesterol baixo e artérias visivelmente jovens”. Some-se a isso a espiritualidade e a busca constante pela paz interior.

Em contrapartida, os jovens da ilha que passaram a adotar a alimentação e estilo de vida ocidentais, bem menos saudável, têm outra realidade: um dos maiores índices de doenças cardíacas do Japão. Pois é, informação não falta em tempos de web. Bem, mas a escolha é de cada um, não é mesmo?

Por

Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

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