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Coluna: Cardiopatia em mulheres

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo

18/10/2021

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo.

Há alguns anos parecia que essas doenças eram coisa só de homens, mas essa realidade mudou. Os casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto vêm crescendo muito entre o sexo feminino, e as mulheres hoje lideram as estatísticas de hipertensão, em todas as idades.

Há 50 anos, as mulheres brasileiras representavam apenas 10% das ocorrências cardíacas. Esse número subiu para 48%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e as cardiopatias entre mulheres já representam 30% dos óbitos, superando os números de cânceres ginecológicos, como os de mama e ovário

As doenças do aparelho circulatório são a principal causa de mortalidade feminina. Estatísticas mostram que 17 milhões de brasileiras têm problemas cardiovasculares.

Um estudo* publicado nos Estados Unidos concluiu que a adoção de seis hábitos saudáveis pode reduzir em até 92% o risco cardíaco em mulheres, e dá os seguintes conselhos:

  1. Não fumar! O cigarro é o principal fator de risco para doença coronariana em mulheres.
  2. Ter um Índice de Massa Corpórea normal! A obesidade é o principal fator para o desenvolvimento de diabetes, hipertensão e colesterol elevado.
  3. Praticar atividade física! Fazer pelo menos meia hora de caminhada por dia.
  4. Assistir menos de sete horas de TV por semana! Para evitar o sedentarismo e o consumo de guloseimas frente à TV.
  5. Consumir no máximo uma dose de álcool por dia! Uma lata de cerveja, um cálice de vinho ou uma dose de destilado.
  6. Seguir uma dieta balanceada! Comer moderadamente, evitar o excesso de gorduras, frituras, doces e carboidratos como massas, pães, biscoitos, batata, arroz e açúcar refinado; e alimentar-se a cada três ou quatro horas.

Mulheres! Sigam as dicas e cuidem bem do seu coração.

(*) Healthy Lifestyle in the Primordial Prevention of Cardiovascular Disease Among Young Women/Journal of the American College of Cardiology

Por

Médico Neurologista, Deputado Estadual SC e Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência

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