Coluna: Desrespeito do senador Jorginho Mello pré-candidato a governador de SC

Ontem ao meio dia estava previsto a entrevista com o senador Jorginho Mello, pré-candidato a governador de Santa Catarina, pelo PL. Na véspera, tudo acertado com a assessoria. A entrevista, a pedido do senador, devido à agenda, começaria um pouco mais tarde, mas acabou enrolando e tirando o corpo fora, sem uma justificativa plausível. Era uma oportunidade para comunicar-se com o eleitor catarinense. Centenas de pessoas aguardavam as palavras do senador, via redes sociais do JDV, mas ele falhou feio. Várias perguntas tinham sido previamente encaminhadas.

Desrespeito 1

Tudo bem se com antecedência não tivesse sido marcada data e horário. A data foi confirmada previamente pela assessoria. Lamentamos a falta de compromisso do senador Jorginho Mello, uma falta de respeito com os internautas e leitores do JDV. Se ele, como pré-candidato já age assim, o que dirá se for eleito governador? Com absoluta certeza perdeu muitos eleitores e admiradores. Agiu com desprezo, mostrando um pouco do que realmente é. Dá para confiar o Estado para uma pessoa assim? Coisa feia senador. Antes não tivesse confirmado e agendado.

Desrespeito 2

Com certeza este cidadão não terá mais espaço. Na semana anterior, com o prefeito Gean Loureiro, de Florianópolis, foi diferente. A transmissão começou, mas a internet caiu, impossibilitando a entrevista por completo. Ele voltará a falar no JDV em Foco, possivelmente em abril. Agora está às voltas com os últimos compromissos como prefeito da Capital uma vez que vai renunciar no dia 31 de março para disputar a governança catarinense. O mesmo fará o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, na mesma data.

Valendo

Os deputados federais de Santa Catarina custaram mais de R$ 30,7 milhões aos cofres públicos no ano de 2021, o que representa uma média de R$ 1,9 milhão por parlamentar. A despesa engloba o custeio das atividades do deputado e toda a assessoria e equipes que compõem os gabinetes. Além da remuneração mensal de R$ 33.763,00, cada deputado federal tem direito a 18 tipos de verbas agrupadas em 4 categorias principais: a cota parlamentar, a verba de gabinete, o auxílio-moradia e a cota para viagens oficiais.

Valendo 1

Os 16 deputados federais catarinenses gastaram R$ 4,4 milhões da cota parlamentar em 2021. O valor é 25% maior do que a quantia gasta em 2020, que contabilizou R$ 3,5 milhões. Os três senadores catarinenses custaram R$ 11,8 milhões aos cofres públicos em 2021. O senador Jorginho Mello (PL) lidera o ranking dos gastos – ele custou mais de R$ 4,2 milhões. Em segundo lugar, Dário Berger, do MDB, com despesa superior a R$ 3,9 milhões, seguido de Esperidião Amin, do PP, com gasto que ultrapassa R$ 3,6 milhões.

Valendo 2

Os três senadores catarinenses possuem 95 servidores à disposição, no total. O senador Jorginho Mello é o que tem a maior equipe: 45 funcionários. Depois dele o senador Esperidião Amin, com 26 e o senador Dário Berger, com 24. Essas informações foram originalmente publicadas no portal ND+, ontem. Em passagens aéreas, suas excelências os deputados federais gastaram R$ 934,3 mil, em alugueis de carro R$ 808,1 mil e em consultorias, R$ 699,4 mil. Adivinhe quem está sempre entre maiores gastadores?

Lançamento

São vários os pré-candidatos a deputado comentados na região, mas oficialmente o PSD é o primeiro a lançar pré-candidatura. Ela acontece nesta sexta-feira (18), a partir das 18h30min, na Sociedade Vieirense. O coronel PM da reserva, Rogério Vonk, ex-comandante do 14º BPM fará o pré-lançamento da candidatura, em evento regional, que deve contar com o deputado federal Darci de Matos e, possivelmente, Raimundo Colombo.