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Coluna: Dirigir bêbado? Pode!

A postura do dirigente do Novo, Kahlil Elias Assib Zattar, repercutiu pessimamente nas redes sociais.

17/11/2021

“Dirigir bêbado não causa mal a ninguém”.  O comentário, em seu twiter, é do presidente do Partido Novo de Joinville, Kahlil Elias Assib Zattar, sobre analogia do professor e doutor em economia, Thomas Conti, sobre quem recusa as vacinas contra a Covid 19 e uma tecnologia capaz de prevenir acidentes e mortes no trânsito. “Vamos supor que inventem um aparelho que, instalado no carro, reduza acidentes em 60% e em 90% as mortes no trânsito. Por R$ 20,00. O que você pensaria de alguém que recusasse? Vacina é isso, mas o custo é R$ 0”, escreveu Conti.

“FastFood também mata”

Zattar reponde dizendo que comer fast food (lanches industrializados) diariamente aumenta riscos de infarto, gerando custos ao SUS. Para ele, a liberdade deve vir com responsabilidade, no caso de motorista bêbado”.

O professor rebateu dizendo que comer o que for é opção pessoal, não coloca a vida de terceiros em risco, como a Covid 19, contagiosa, ou dirigir bêbado. A postura do dirigente do Novo repercutiu pessimamente nas redes sociais. Porque, salvo juízo, deve praticar o que prega. Ou seja, dirige mesmo que bêbado.

Colombo com Antidio

Ex-governador Raimundo Colombo (PSD) passou por Jaraguá do Sul na semana passada. Conversou com o prefeito Antidio Lunelli (MDB). Ambos são pré-candidatos à sucessão de Carlos Moisés (sem partido). Do teor da conversa (já houve outras) nada se soube. Colombo e Antidio sofrem resistências em seus próprios partidos como candidatos cabeça de chapa.

Entre prefeitos

Outro que esteve em Jaraguá do Sul com o prefeito Antidio Lunelli (MDB) foi o prefeito de Porto Belo, Emerson Stein (MDB), que vai disputar uma das 40 vagas de deputado estadual. Conversaram sobre eleições, é claro, particularmente sobre o apoio de Stein a Lunelli, um dos pré-candidatos do partido a governador pelo MDB.

Daniela no PL

A vice-governadora, Daniela Reinher, assinou ficha no PL, comandado pelo senador e amigo pessoal, Jorginho Mello, pré-candidato a govenador. Ambos fizeram o possível para derrubar o governador Carlos Moisés (sem partido) nos dois processos do impeachment abertos pela Assembleia Legislativa. Ela disputa a eleição de 2022. Deputada federal ou estadual.

Os mais honestos

“Não há uma viva alma neste mundo mais honesta do que eu”. Frase do ex-presidente Lula da Silva (PT), em janeiro 2016. Frase do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PDSB), em maio de 2018, respondendo ao petista: “Pode haver alguém tão íntegro como eu, mas mais não tem”. Pois Lula e Alckmin têm conversado amiúde sobre o tucano ser o vice do petista. Adversários já em 2006, disseram o diabo um do outro. E, acreditem, Alckmin disse que topa.

Corrupção e poder

Exemplo do “tudo pelo poder” remete a 2012, no auge do “mensalão”. Fernando Haddad (PT), ministro da Educação nos governos de Lula, se elegeu prefeito de São Paulo com decisivo apoio do ex-deputado federal Paulo Maluf (PP/foto acima). Ladrão e corrupto era como Lula se referia a Maluf. À época o PP já estava no governo de Lula com Leodegar Tiscoski, ex-deputado federal por SC e titular da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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