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Coluna: Igreja retira apoio a deputada

Consta que o recuo dos pastores foi motivado pelo fato de a deputada ter declarado apoio formal ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite

05/10/2021

Uma reunião da Convenção da Igreja Assembleia de Deus no fim de semana retirou o apoio declarado na semana passada à reeleição da deputada federal Geovânia de Sá (PSDB), também presidente do diretório estadual tucano.

Consta que o recuo dos pastores foi motivado pelo fato de a deputada ter declarado apoio formal ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que é declaradamente gay. E que disputa, com João Dória Jr (governador de São Paulo) a indicação como candidato do partido à presidência da República.

Candidatos às pencas

O eleitor catarinense já tem pré-candidatos em profusão ao governo em 2022. Carlos Moisés da Silva (sem partido), João Rodrigues, Raimundo Colombo e Napoleão Bernardes, todos do PSD; Gelson Merísio (PSDB); Esperidião Amin e Joares Ponticelli, ambos do PP; Fernando Coruja (PDT); Jorginho Mello (PL); Antidio Lunelli, Celso Maldaner e Dario Berger, todos do MDB; Gean Loureiro (DEM), Décio Nery de Lima (PT) e Fabricio Oliveira (Podemos). Todos via “goela abaixo”, como sempre, embora o discurso “democrático”. Mantidos os pretendentes, serão 10 candidatos, contra os oito de 2018.

Um absurdo!

Orçamento da Câmara de Joinville para 2022, com 19 vereadores, será de R$ 57 milhões. Dinheiro de impostos. Ou R$ 13 milhões a mais que os R$ 44,5 milhões de recursos próprios projetado pela Prefeitura de Schroeder para 2021.

A cifra também é infinitamente maior que o orçamento de 115 municípios de SC com populações abaixo dos dez mil habitantes.

Um tiro no pé

Ao defender projeto com penas mais rigorosas para menores infratores, o deputado federal Darci de Matos (PSD/Joinville) usou a imagem de um menino negro atrás de grades.

Visto a grande repercussão negativa nas redes sociais, Matos apagou a publicação em sua página do Facebook. Dizendo que a intenção jamais teve cunho racista e que a ideia era mostrar que a partir dessa mudança, “os menores irão refletir melhor ao entrar para o mundo do crime”.

A volta da loteria estadual

Está na Assembleia Legislativa projeto do governador Carlos Moisés (sem partido) recriando a loteria estadual, para construção de casas populares. Quando o Ministério da Infraestrutura quis pulverizar em vários lotes os R$ 450 milhões disponibilizados para obras em rodovias federais, Moisés disse que se não houvesse consenso (e, aí, houve o acerto) usaria o dinheiro para esta finalidade. O programa “SC Mais Moradia” prevê a construção de casas populares para oito mil famílias que moram debaixo de lonas. Todas inscritas no CadÚnico do governo federal.

Gerenciamento privado

Diferentemente do que ocorria no primeiro modelo de loteria estadual do Estado (1966/2000), o governo do Estado não será o responsável pela gestão direta dos processos.

Ficará com o Executivo apenas o papel de operacionalização e fiscalização do contrato. Antes, a Loterias Santa Catarina era a responsável pelos sorteios e administração do modelo através da Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina, a extinta Codesc. Agora, este serviço público de loterias será delegado a particulares, mediante processo licitatório.

As primeiras unidades

Numa primeira etapa, mil casas, de um total de oito mil, serão construídas em municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano, a um custo de R$ 70 mil a unidade, com 70 milhões já reservados no Orçamento de 2022.

Para começar o programa o dinheiro virá de sobras do SC Mais Renda, o auxílio emergencial liberado pelo Estado às pessoas físicas. Depois, da receita líquida dos sorteios. As famílias não pagarão pelas moradias, cedidas em regime de comodato. Ou seja, não poderão vender, alugar ou transferir para outras pessoas.

 

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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