Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.
Coluna: Mudanças!
Temidas por uns, almejadas por outros, as mudanças sempre carregam a incógnita do que está por vir. Exigem esforço e discernimento na decisão entre o que deve nos acompanhar e o que precisamos deixar para trás. E isso tanto vale para uma mudança de casa, de cidade, do país onde…
30/07/2023
Temidas por uns, almejadas por outros, as mudanças sempre carregam a incógnita do que está por vir. Exigem esforço e discernimento na decisão entre o que deve nos acompanhar e o que precisamos deixar para trás. E isso tanto vale para uma mudança de casa, de cidade, do país onde se vive, ou mesmo do estilo de vida. Em quaisquer circunstâncias, para mudar é preciso ter coragem.
É inevitável correr riscos quando buscamos novas perspectivas. E para nos libertarmos das amarras da estagnação, não tem outro jeito: é preciso sair da zona de conforto.
Sim, transformar é trabalhoso, não acontece em um passe de mágica! Romper barreiras em busca de uma mudança exige muita determinação para não desistir no meio do caminho. Mas quando a superação dos obstáculos resulta na conquista de algo muito desejado, o sentimento de alegria que nos invade é indescritível!
É claro que estamos falando aqui de mudanças que são buscadas por escolha própria, quando a insatisfação vence o medo e a relutância em deixar tudo como está.
Mas e quando as mudanças chegam sem avisar e nos pegam desprevenidos? E quando encerramos um ciclo e ingressamos em outro? Nesses momentos, quando a vida nos sacode e lembra que nada é imutável e permanente (a gente é que insiste em tornar tudo o mais previsível e seguro possível!), a única saída é contornar. Aceitar o inevitável. Afinal, a impermanência é inerente à vida, e precisamos rapidamente buscar uma solução, nos adaptarmos às circunstâncias, “à moda camaleão”… E tem outro jeito?
Nos últimos dias, com os preparativos (intermináveis!) para a minha mudança de residência, tudo isso passou a povoar a minha mente. Fico repetindo para mim mesma que preciso me adaptar a uma nova fase e não medir esforços para seguir em frente, da melhor maneira possível. Mudanças! Lembre que nem sempre conseguimos fugir delas!
É inevitável correr riscos quando buscamos novas perspectivas. E para se libertar das amarras da estagnação, não tem outro jeito: é preciso sair da zona de conforto.