Coluna: Nadal entrega presidência da Alesc

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Mauro de Nadal (MDB) abre mão de um ano de mandato e entrega o cargo no dia 2 de fevereiro para Moacir Sopelsa, também do MDB que, aos 75 anos, está no exercício do sétimo mandato consecutivo. Mas já anunciou que vai pendurar as chuteiras.

Tudo pode acontecer

Supondo-se que a vice-governadora, Daniela Reinher (PL), dispute a eleição de outubro atrás de uma vaga na Assembleia Legislativa ou Câmara dos Deputados e que Carlos Moisés se afaste para tratar da reeleição, Sopelsa, ex-vereador e ex- prefeito de Concórdia, assumirá o Executivo por alguns meses.

Prefeitos em Florianópolis

Prefeitos Antídio Lunelli (MDB), de Jaraguá do Sul; Mario Hildebrandt (Podemos), de Blumenau; Eduardo Freccia Podemos), de Palhoça; Orvino Coelho de Ávila (PSD), de São José; José Thomé (PSD), de Rio do Sul; Dorival Borga (PSD), de Videira; Dioclésio Ragnini (PSDB), de Joaçaba e Dalvânia Cardoso (PSDB), tinham agenda ontem (11) com o governador Carlos Moisés (sem partido) para adesão ao chamado Plano 1000.

Obras em cinco anos

O projeto, com R$ 7,3 bilhões, prevê recursos de R$ 1,00 por habitante. Jaraguá do Sul terá R$ 186 milhões para obras estruturais a serem executadas nos próximos cinco anos em projetos tecnicamente aprovados pelo Estado. Na comitiva foram deputados de partidos dos oito prefeitos convidados, ou sem filiação, mas simpáticos ao governo de Moisés. No caso de Jaraguá do Sul, presença de Vicente Caropreso (PSD), um apoiador do governador.

A novela continua

Deputado federal Celso Maldaner (MDB) anuncia roteiro de reuniões, entre os dias 17 e 28 de janeiro para ouvir presidentes dos diretórios municipais do partido das 36 coordenadorias regionais. “Para decidir, com a participação das bases, nosso futuro”, escreveu o deputado. Mais uma tentativa de encontrar saída para a sinuca de bico em que o partido se meteu quando a cúpula decidiu indicar o candidato a gover­nador por eleição prévia.

Deputados com governador

Mas a bancada estadual, com nove parlamentares e que representou cerca de 360 mil votos nas eleições de 2018, está decidida a seguir com o governador Moisés. Naquele ano a votação individual dos eleitos pelo partido foi abaixo do esperado, mas na soma representam força eleitoral nada desprezível. O anúncio final, porém, não se restringirá à bancada e deve ser respaldado, também, por prefeitos, vereadores e outras lideranças emedebistas.

As opções de Moisés

Avante, Podemos, Republicanos, MDB, PP, PSDB…enfim, são partidos que querem Carlos Moisés como de cabeça de chapa. Em tempo: o último candidato a governador pelo PP foi o próprio Amin, em 2006. Pelo MDB e no mesmo ano, Luiz Henrique da Silveira, reeleito. E o PSDB com Dirceu Carneiro, em 1990. Nos três casos, sempre empoleirados em sucessivos governos. E o atual não é exceção.