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Coluna: Policiais temporários

A proposta, com a assinatura do governador Carlos Moisés (Republicanos) prevê a criação de até 8.446 vagas para policiais militares e 1.726 para bombeiros, entre praças e oficiais

28/06/2022

A Assembleia Legislativa deve votar nesta semana o projeto que cria o Serviço Militar Estadual Temporário. A proposta, com a assinatura do governador Carlos Moisés (Republicanos) prevê a criação de até 8.446 vagas para policiais militares e 1.726 para bombeiros, entre praças e oficiais. Para atuação administrativa, principalmente, em atendimento interno ao público, atendimento telefônico, serviços de saúde, etc.

Agilizar o reforço

A ideia é agilizar o processo de reforço enquanto o contingente de aprovados em concursos estiver em preparação nas academias. Entre um e outro procedimento, algo ao redor de um ano quando tudo corre bem. Em 2015 o governador Raimundo Colombo (PSD) cogitou a contratação de PMs aposentados para operarem câmaras de monitoramento de ruas, mas a ideia não vingou. À época, entidades representativas da categoria criticaram a proposta.

Projeto na Câmara

Atualmente, na Câmara dos Deputados tramita um projeto de lei que cria o Programa Segurança Permanente, permitindo a contratação de servidores aposentados da segurança pública pelos órgãos de origem para atribuições específicas. A medida foca policiais federais, civis e militares, guardas municipais e outros. A proposta é do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ).

Eleições

  • Na quarta-feira (22) à noite o governador Carlos Moisés (Republicanos) foi festivamente recebido em Blumenau pelo prefeito Mario Hildebrandt (Podemos). Na quinta (23) de manhã não veio a Guaramirim alegando sintomas da Covid 19. Mas na sexta (24) esteve em Joinville. Na verdade, esquivou-se de perguntas sobre a indicação do MDB para que Antidio Lunbelli seja o seu vice. E vice-versa.
  • Por força de convite do senador Esperidião Amin (PP), no dia 25 de julho o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Rafael Vitale Rodrigues, estará em Florianópolis para ver o andamento da obra de contorno da BR-101. Alguém sabe dizer se o senador já fez o mesmo convite para Rodrigues ver de perto o drama da 280?
  • Aliás, a duplicação da BR-280, pelo visto, saiu da lista de prioridades da tal Frente Parlamentar Catarinense, representada em Brasília pelos nossos 16 deputados federais, entre eles Carlos Chiodini (MDB) e Fábio Schiochet (União Brasil) aqui do Vale do Itapocu. E três senadores. Atualmente, todos os três de olho na cadeira de governador.
  • Mas a preocupação da maioria desses parlamentares, quando não uma total omissão, são a BR-470, no Vale do Itajaí (incluindo deputados estaduais) e as outras quatro rodovias que cortam o Estado, no Sul e Oeste catarinense. Mas há uma razão para isso: todos são usuários dessas rodovias. Agora, mais do que nunca, nessa caçada aos votos.
  • Exceto os que já se bandearam para a reeleição de Carlos Moisés (Republicanos), entre eles deputados e prefeitos, por exemplo, tucanos da cúpula catarina ainda não decidiram em qual poleiro vão pousar: se no de Esperidião Amin (PP) ou no de Jorginho Mello (PL).  Candidato próprio é que não terão, com toda a certeza.
  • Metade do PSD apoia a reeleição de Carlos Moisés (Republicanos), o que sobrou selou aliança com Gean Loureiro (União Brasil). A maioria dos prefeitos do PP e do MDB, também estão com o governador. Podemos e Cidadania, idem. Enquanto isso, Amin e Mello seguem isolados, sem parceiros. Um problema para a disputa majoritária (tempo de TV e dinheiro).
  • Dia 2 de julho é o prazo final para assinatura de convênios e repasses de recursos para os municípios. A partir daí esses procedimentos ficam proibidos pela lei eleitoral. Há quem aposte que aliados de hoje, que não conseguirem recursos, vão abandonar o barco de Carlos Moisés (Republicanos). Por isso mesmo, a agenda do governador pelo Estado afora vai ganhar mais velocidade.

Legalização de jogos

A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados debate amanhã (29) o projeto de lei que legaliza os chamados “jogos de azar”, concorrentes diretos da jogatina da Caixa. O projeto original, com o número 442, data de 1991, mas tratava apenas da legalização do jogo do bicho. A CT da Câmara, que já aprovou a proposta, é presidida pelo deputado Carlos Chiodini (MDB).

Autor é catarinense

O projeto original é de autoria do ex-deputado federal Renato de Mello Vianna (PMDB/FOTO), também prefeito de Blumenau por dois mandatos, e foi protocolado há 32 anos. Já à época, outras 24 propostas de novos jogos de “azar” estavam em pauta na Câmara dos Deputados, incluindo loterias de números adotadas anos depois pela Caixa Econômica Federal.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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