Colunistas | 22/02/2023 | Atualizado em: 22/02/23 ás 21:28

Coluna: POLÍTICA & POLÍTICOS – A farra continua!

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Já está na conta dos 81 senadores e 513 deputados federais o tal auxílio-mudança, equivalente a R$ 39.293,32 cada um (valor do salário de janeiro), mesmo para os que têm domicílio no Distrito Federal e não vão mudar para lugar nenhum. Os reeleitos, que já estão domiciliados no DF, recebem em dobro, como se fossem voltar para os estados de origem e, depois, retornar à Brasília. Somando, é coisa de R$ 23 milhões. Tem mais o auxílio-moradia, de até R$ 8.401 mil/mês. O mesmo benefício também é pago as autoridades do Judiciário.

 

R$ 35 milhões por dia

Também há verbas de gabinete, despesas cem por cento reembolsadas, assessores às pencas, passagens aéreas e por aí vai a gastança desbragada. O custo diário do Congresso Nacional (Câmara e Senado) é de R$ 35 milhões, ou R$ 11 bilhões/ano. Na Câmara são 2.894 servidores concursados, 1.456 em cargos especiais, 8.949 secretários parlamentares e 3.260 terceirizados, um total de 16.559 servidores. No Senado, outros nove mil. Somando, é mais que a população de quatro mil municípios.

 

Sem constrangimentos

Quem recusa por achar que é imoralidade demais pode doar para instituições de caridade, hospitais ou coisa que o valha. Neste contexto, uma dúzia de parlamentares abriu mão, se tantos assim. Senadores suplentes agora titulares da cadeira, como no caso de Ivete Appel da Silveira (MDB) que assumiu no lugar de Jorginho Mello (PL), também recebem auxílio-mudança ao final do mandato. Pudor, constrangimento, vergonha na cara? Que nada! É tudo um “direito” deles.

 

CURTAS

*Cleverson Siewert, secretário estadual da Fazenda, repete promessa de campanha do governador Jorginho Mello (PL): o Estado não reajustará a alíquota do ICMS incidente sobre combustíveis, energia elétrica, transportes e telecomunicações, para cessar rombo de R$ 300 milhões/mês com a redução de 25% para 17% no governo de Jair Bolsonaro (PL).

*Mas, nas entrelinhas, a porta fica entreaberta. “Vamos cumprir e encaminhar conforme as decisões tomadas a nível federal, pelo próprio Supremo (Tribunal Federal), ou os acordos feitos pelos Estados e a União”, discursou Siewert. Então, se um novo índice vier “de cima”, que seja feita a vontade deles e que não é a do governo de SC?

*Só lembrando: já em campanha e ainda com mandato de senador, Mello votou a favor da redução do ICMS, o que lhe rendeu bons votos nas urnas. Mas, agora o governador reclama da expressiva queda na receita do ICMS incidente sobre estes setores produtivos. Ou seja, só foi bom para captar voto? Aliás, voto do mesmo eleitor que paga o olho da cara pela gasolina.

*Primeiro foi Marcelo Greuel, secretário de Turismo de Blumenau, que recusou convite do governador Jorginho Mello (PL) para assumir a secretaria estadual do Turismo. Depois foi a vez do promotor de Justiça, Odair Tramontin (Novo), também de Blumenau, dizer “não” a Secretaria da Segurança Pública.

*Agora, o secretário de Comunicação da Prefeitura de Blumenau, André Espezim (Podemos) foi nomeado coordenador regional da Infraestrutura por indicação do deputado Ivan Naatz (PL). Ele foi adjunto da secretaria no governo de poucos dias de Daniela Reinher (PL), hoje deputada federal. O Diário Oficial do Estado publicou o decreto sem que o próprio Espezim soubesse da nomeação. Ele reluta em assumir. Mello quer um secretário de Blumenau, onde ele fez 153.543 votos.

*Um nome especulado para uma das secretarias de Jorginho Mello (PL) é Darci Matos (PSD/Joinville), embora o PSD não tenha convite para integrar o governo. E precisa? Se Darci, primeiro suplente de deputado federal, for convidado ele assume o cargo e deu! Mesmo que isso implique em filiação no PL. Ao contrário, a recusa mereceria uma pesquisa da Nasa.

 

Repúdio ao decreto

Decreto do presidente Lula da Silva (PT) suspendendo os registros para a aquisição e transferência de armas e munições de uso restrito de caçadores, atiradores, colecionadores e particulares mereceu uma moção de repúdio da Câmara de Jaraguá do Sul. Na proposição de Jeferson Cardozo (PL) os signatários alegam que o decreto extrapola o poder constitucional atribuído ao Executivo, cerceando a liberdade do indivíduo.

 

Impacto na economia

Ressaltam o impacto negativo sobre a atividade econômica de 3,7 milhões de pessoas no país, entre comerciantes, instrutores, fabricantes e toda uma rede de serviços que geram arrecadações ao redor 4,7% do PIB nacional. E que Jaraguá do Sul é a capital do tiro no Brasil e sede da maior festa de atiradores do país, a Schützenfest. Lá em Brasília a moção vai para o lixeiro de um subordinado qualquer. Mas ao menos a Câmara tomou um posicionamento.

 

Celso Machado

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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