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Coluna: Política & Políticos – Fiesc apela por rodovias

Fique por dentro dos principais acontecimentos da política catarinense

12/12/2022

De novo, a Federação das Indústrias de Santa Catarina assume o papel dos deputados e senadores catarinenses e encaminha ao Ministro de Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, pedido de liberação emergencial de R$ 100 milhões para a recuperação de duas rodovias federais interditadas em função das chuvas da semana passada. O valor foi estimado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte para a desobstrução das BRs-280 (trecho São Bento/Corupá), sem prazo de liberação. E a 282 (Foto), entre Florianópolis e Paraiso (Oeste) no trecho de Santo Amaro da Imperatriz, reaberto no sábado (10).

 

O impacto econômico

O entorno dessas rodovias apresenta expressiva atividade econômica, com nada menos que 107,6 mil estabelecimentos dos setores industrial, comercial, serviços e agropecuário. E que empregam, juntos, 1,3 milhão de trabalhadores, com PIB de R$ 156,9 bilhões (dados de 2019). Essas duas regiões, com 3,4 milhões de habitantes, contribuíram, em 2021, para uma corrente de comércio de US$ 15,2 bilhões, arrecadando R$ 34,5 bilhões em tributos federais (2020) e R$ 14,3 bilhões em ICMS (2021). Em fim de governo, um apelo difícil de encontrar eco em Brasília. Mas a Fiesc fez a sua parte.

 

CURTAS

*Pela primeira vez, desde 1955, quando foi criado, o Tribunal de Santa Catarina aprovou, sem ressalvas, as contas de um governo do Estado. No caso, de Carlos Moisés (Republicanos), mesmo com os “sumidos” R$ 33 milhões pagos pelos 200 respiradores Covid 19/UTI nunca entregues. Na festa de comemoração aos 67 anos do TCE, que em 2023 será presidido pelo ex-deputado estadual, Herneus de Nadal (MDB), Moisés foi o principal convidado.

*Prefeito de São Paulo de 2013 a 2016 (não se reelegeu) com apoio explícito do então deputado federal Paulo Salim Maluf (PP), Fernando Haddad (PT) perdeu as eleições presidenciais para Jair Bolsonaro (então no PSL) em 2018. E a disputa pelo governo do Estado de São Paulo outubro, para o ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (PL).

*Agora Haddad, que já foi ministro da Educação nos governos de Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) volta a Brasília onde ocupará o mais importante dos 36 ministérios (hoje são 23) já anunciados para o governo Lula da Silva (PT): o da Fazenda. Não por escolha do grupo temático de economia da transição de governo, mas por escolha pessoal de Lula.

*Com a deputada federal reeleita, Carmen Zanotto (Cidadania) na Secretaria da Saúde, o governador eleito Jorginho Mello (PL) abre vaga para a suplente Geovânia de Sá (PSDB), que não se reelegeu. Ao apoiar Eduardo Leite (PSDB/RS), homossexual assumido, para ser o candidato tucano a presidente da República, ela perdeu o apoio da Igreja Assembleia de Deus,

*A indicação de Mello provocou reações críticas contrárias dos deputados federais eleitos, Júlia Zanatta e Daniel Freitas e do estadual Jessé Lopes. Todos do PL e já de olho nas eleições para prefeito de Criciúma. Afinal, de Sá poderá ser uma adversária indesejada neste embate.

Entre projetos, que “em cada legislatura, para a subsequente”. Conforme o texto, a medida segue regramento já adotado na Câmara dos Deputados.

 

O MDB junta os cacos

Deputado federal Carlos Chiodini assume comissão executiva provisória do MDB cuja missão, até nova eleição do novo diretório estadual e cuja missão será a de juntar os cacos nos próximos três meses. Com fraca performance nas urnas de 2022, repetindo 2018, o MDB, rachado ao meio, foi para uma eleição majoritária sem comando e sem um candidato ao governo. Um grupo apoiou a reeleição de Carlos Moisés (Republicanos) e outro Jorginho Mello (PL). E no meio do tiroteio ficou o eleitor do maior (ainda) partido político de SC.

 

Outras pretensões

A ascensão de Chiodini materializou-se quando o deputado federal, Celso Maldaner, jogou a toalha. Chiodini tem outras pretensões. Quem sabe, ungido pelo ex-prefeito Antidio Lunelli (MDB), deputado estadual eleito, disputar a prefeitura de Jaraguá em 2024. Outro nome viável o MDB não tem. E muito menos os outros partidos vão ter. Da comissão também fazem parte a senadora, Ivete Appel da Silveira, que assumiu a vaga deixada pelo governador eleito, Jorginho Mello (PL), deputados Volnei Weber e Ada de Luca, e o deputado federal eleito, Rafael Pezenti.

 

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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