Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Coluna: POLÍTICA & POLÍTICOS – Novo estudo da 280
Fique por dentro dos principais acontecimentos da política catarinense
23/02/2023
Novo estudo da 280
No próximo dia 8 de março a Federação das Indústrias de Santa Catarina apresentará um novo relatório sobre as precárias condições da rodovia BR-280 no trecho entre São Francisco do Sul e Corupá, com obras de duplicação eu já se arrastam por dez anos e que deveriam ser concluídas em 2016. Como prometeu a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Mesmo que não fosse afastada do governo naquele mesmo ano, não veria sua promessa cumprida.
Relatório de especialista
O novo estudo foi coordenado pelo engenheiro civil Ricardo Saporiti, um especialista em rodovias e que, de 2011 a 2022, já percorreu 13.423 quilômetros de estradas catarinenses. O que, somado, é mais que a malha rodoviária total de Santa Catarina. A conclusão, que não é nova, é a crônica falta de investimentos em conservação. Com obras de duplicação a passos de tartaruga, causando impactantes prejuízos à economia do Estado. Aliás, o DNIT ainda não sabe o que fazer para transposição do Canal do Linguado. E os nossos deputados, hein? Boquinhas fechadas?
CURTAS
“Os gastos sem critério, o peso e a ineficiência da máquina pública acabam com o sonho de milhares de brasileiros todos os anos”. O discurso é do deputado Antidio Lunelli (MDB). Acrescentando que “a corrupção e a política sem moral, dizendo que esses atos são inimigos do desenvolvimento e da geração de oportunidades”.
*E disse mais, que seu sonho é ver “o Parlamento catarinense como exemplo da eficiência, da ética e da busca pelo bem coletivo”. A eficiência pode ser alcançada. Mas extirpar a “política sem moral” e praticar a “ética” é mesmo um sonho. Que o diga o próprio Lunelli, ele mesmo vítima disso quando pleiteou candidatura a governador. E, pior ainda, vítima do próprio MDB.
*Quem diz é o Tribunal Superior Eleitoral: oficialmente, o Brasil já tem 32 partidos políticos e outros 18 em processo de formação. Um deles ressuscita a União da Democracia Nacional (UDN), uma das grandes forças políticas do país nos anos 1950/1960. Outro processo cria o Partido Anticorrupção que, pelo visto, será apenas mais um. Até porque, quando se olha para o Brasília, fica evidente a preferência do eleitor por políticos corruptos de todo tipo.
*Há, ainda, três processos de fusão em andamento: o PTB e Patriotas devem virar o Mais Brasil; o Podemos vai incorporar o PSC, além do Solidariedade se fundir ao Pros. Na prática não muda nada. Na verdade, o que querem os “chefes” destes partidos? Tentar fugir da tal cláusula de barreira, que tira dos partidos que não elegem um mínimo de parlamentares o direito ao horário eleitoral. Na tevê e no rádio.
*Está em curso, com tratativas finais, a criação de uma Federação Partidária entre União Brasil, resultante de uma fusão entre Democratas e PSL e Progressistas. A Federação Partidária permite agir como se fossem um único partido. Essa união, se confirmada, vai durar, obrigatoriamente, até o fim do mandato dos candidatos eleitos para a Câmara e Senado em 2022.
*Em SC o União Brasil será presidido pelo deputado federal Fabio Schiochet. No âmbito nacional essa Federação terá a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares. No Senado também, com 15 cadeiras. Na Assembleia Legislativa o bloco teria 9 deputados, seis do MDB. União Brasil e Progressistas terão de disputar as eleições de 2024 e 2026, juntos.
Mais dois secretários
Ontem (23) o governador Jorginho Mello (PL) nomeou mais dois secretários: o deputado estadual reeleito, Jerry Comper (MDB), para a Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade. E o ex-deputado estadual Silvio Dreveck, também presidente do PP, para comandar a Indústria, Comércio e Serviços.
Indicações políticas
Comper, do Alto Vale do Itajaí, e Dreveck (Planalto Norte), são indicações políticas de partidos que apoiaram a eleição de Mello. Aliás, é a regra geral há décadas. De Brasília a Florianópolis, a qualificação é o de menos. Em tempo: alguém precisa avisar o cerimonial do governo que Dreveck (como consta do convite) já não é deputado desde 2019.