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Coluna: PSB quer Dario Berger

O PSB é presidido em Santa Catarina pelo ex-deputado federal, Claudio Vignatti, que militou no PT durante 26 anos.

14/10/2021

Se não for o candidato a governador pelo MDB, já é tido como certa afiliação do senador Dario Berger ao PSB para disputar a cadeira de Carlos Moisés (sem partido).

No MDB, rachado, diga-se, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antidio Lunelli e o deputado federal, Celso Maldaner, são também pretendentes. O PSB é presidido em Santa Catarina pelo ex-deputado federal, Claudio Vignatti, que militou no PT durante 26 anos.

Antigos aliados

PT e PSB, aliás, foram aliados dos governos Lula da Silva e Dilma Rousseff. O pré-candidato ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB), esteve em Florianópolis no início da semana formalizando convite ao senador.

Até então, Berger sempre negou conversas com o PSB. França foi mais longe ao dizer que o senador, como empresário bem-sucedido, tem o perfil desejado por Lula da Silva (PT) para, até, ser o vice na chapa do petista.

Hang para senador

Empresário Luciano Hang estaria convencido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a disputar vaga ao Senado. Pelo PL, formando dupla de peso com o senador Jorginho Mello (PL), candidatíssimo a governador.

Hang, consta, vai adiar ao máximo o anúncio de sua candidatura. Porque quanto menos tempo se expuser, menos tempo para adversários atacá-lo. Porém, se perceber prejuízos para seus negócios (a prioridade dele é abrir o capital da Havan), recuará.

União? Nem tanto

Em SC o “União Brasil”, gerado pela fusão do DEM com o PSL, nasce com20 prefeitos, 30 vice-prefeitos e cerca e 200 vereadores. É um bom começo para o prefeito de Florianópolis,

Gean Loureiro, reeleito pelo DEM, às suas pretensões de se tornar governador do Estado. Porém, o partido já nasce dividido no país, entre bolsonaristas e os que defendem a bandeira de uma terceira via: nem Bolsonaro, nem Lula.

Diferenças explícitas

Em Santa Catarina não é diferente, mesmo que as bancadas estadual e federal do PSL devam ser reduzidas a pó em pouco tempo, fruto de uma debandada geral. Vale dizer que os bolsonaristas se obrigam a criar um palanque para o presidente, que vai à reeleição.

E que, por sua vez, jamais apoiará Loureiro- a tendência é caminhar com o amigo pessoal e vice-líder do governo no Senado, Jorginho Mello (PL). Por agora, é evitar o divórcio precoce.

Cizânia no PP

No PP o clima não é bom e já faz um tempo. Estimulado pelo senador Esperidião Amin (em torno do qual o partido orbita) a buscar espaço como candidato a governador o prefeito reeleito de Tubarão, Joares Ponticelli, parece disposto a uma “desobediência” ao comandante supremo do partido.

Até porque Amin costuma ficar em cima do muro até os 45 do segundo tempo. Aliás, a depender dele, o PP será, no mínimo, cabo eleitoral de Carlos Moisés (sem partido), mas o sonho do senador é tê-lo filiado ao partido como candidato a reeleição.

Ponticelli e Jorginho

Por isso mesmo, Ponticelli não desperdiça oportunidades de aparecer em público com o senador Jorginho Mello (PL) e já é citado como vice na chapa do senador. Aliás, o vice-prefeito de Tubarão, Caio Torkaski (à esquerda na foto) migrou para o PL de Jorginho para se candidatar a deputado federal.

Com apoio do prefeito. Na mesma foto, entre Ponticelli e Mello, está o Secretário Nacional da Pesca e Aquicultura Jorge Seif (PL), de Itajaí, possível candidato a deputado federal.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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