Colunistas | 01/03/2022 | Atualizado em: 28/02/22 ás 16:17

Coluna: Senado decidirá sobre jogos

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que vetará porque isso será “a destruição das famílias”, citando particularmente os cassinos. E onde só os muito ricos entram."

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Coluna: Senado decidirá sobre jogos

Depois de décadas discutindo, a Câmara dos Deputados aprovou texto básico legalizando os chamados “jogos de azar” (?), incluindo o jogo do bicho. Agora, o assunto está com o Senado. Placar apertado: 246 deputados e favor e 202 contrários. Entre os percentuais de recursos de impostos a ser obtidos com a jogatina está a destinação de 20% para o Fundo de Participação dos Municípios. É esse Fundo que, na prática, mantém de pé mais de 90% dos municípios. O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que vetará porque isso será “a destruição das famílias”, citando particularmente os cassinos. E onde só os muito ricos entram.”

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Contra, mas joga

Na verdade, Bolsonaro tenta preservar apoio dos evangélicos cuja bancada votou contra.  Até porque, quando visitou São Francisco do Sul, ele próprio foi a uma lotérica apostar na Mega Sena. Seria, então e neste caso, um “jogo da sorte”? O que o governo não quer é concorrência para as dez loterias da Caixa. Carlos Chiodini (MDB), Celso Maldaner (MDB) e Rogério Mendonça (MDB); Carmem Zanoto (Cidadania), Darci de Matos (PSD) e Ricardo Guidi (PSD); Fábio Schiochet (União Brasil), Gilson Marques (Novo) e Rodrigo Coelho (Podemos) votaram a favor.

Jogo do bicho e a Federal

Ironicamente, o mais antigo dos jogos oficiais no país é a Loteria Federal cujos bilhetes estampam números que representam animais. Igual às apostas do jogo do bicho, inventado em 1892 no Rio de Janeiro e de que quem a Caixa copiou a metodologia. O primeiro sorteio oficial foi em 1962, com um prêmio de Cr$ 15 milhões. Claro que esse dinheiro das loterias da Caixa tem destinação para programas sociais do governo. Porém, a proposta de legalização de outros jogos que não só os oficiais, também prevê isso.

Câmara só com mulheres

A Câmara de Vereadores de Forquilhinha, um antigo distrito de Criciúma, encontrou uma forma inédita, quiçá no Brasil, de homenagear as mulheres. No dia 7 de março, véspera do Dia Internacional de Mulher, as nove cadeiras do Legislativo serão ocupadas exclusivamente por mulheres: as duas vereadoras eleitas em 2020 (Ivone Minatto (PSD) e Marilda Casagrande (PP) e outras sete suplentes.

Sem pressa

Dia 15 de março o empresário Luciano Hang anuncia a qual partido vai se filiar, evitando prejudicar candidatos às eleições proporcionais. Mas, e dito por ele mesmo, só em agosto baterá o martelo sobre uma candidatura ou não à única vaga ao Senado em disputa nessas eleições. Hang não tem pressa. Nos bastidores se fala que se elegerá sem dificuldades.

Berger com Alckmin

Senador Dario Berger (MDB, ainda) foi a São Paulo no último fim de semana para conversar com o ex-governador Geraldo Alckmin. Em nota, (na foto, segundo à esquerda e único com máscara) Berger disse que foi incentivado por Alckmin a disputar o governo de Santa Catarina pelo PSB (para onde deve migrar), partido que o ex-governador de São Paulo (três mandatos) vai se filiar para ser o vice de Lula da Silva (PT). Berger deve ter o mesmo destino se a convenção estadual do MDB homologar a candidatura de Antidio Lunelli, armando palanque em SC para o petista. Na corrida presidencial de 2006, Alckmin foi derrotado pelo próprio Lula. No YouTube, é possível assistir a vários vídeos com Alckmin chamando Lula da Silva de ladrão.

Celso Machado

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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