Cooperativa de Massaranduba está iniciando a operação do abatedouro de tilápias
O abatedouro deve atingir em até três anos 20 toneladas dia de processamento de tilápia
11/01/2022
A Cooperativa Juriti inicia esta semana a operação do abatedouro de tilápia que já recebeu todas as licenças. A Cooperativa está fazendo investimentos elevados na construção do abatedouro de peixes e na segunda unidade de recepção e secagem de grãos, às margens da SC-108, na Área Industrial Zeferino Kuklinski, em Massaranduba.
As duas obras simultâneas que integram o plano de crescimento na área do arroz e o novo negócio, o abatedouro de tilápia, tem um investimento em torno de R$ 40 milhões. A segunda central de recepção do arroz que inicia neste mês, terá capacidade de receber e secar até 350 mil sacas de arroz, das quais 200 mil sacas secas permanecerão nos silos construídos no local e 150 mil serão encaminhadas para os silos anexos à sede administrativa e engenho, no Patrimônio.
Já o abatedouro está com as obras e instalações finalizadas, com área em torno de 1.000m², mais a lagoa de decantação. O SIF – Serviço de Inspeção Federal aprovou o projeto do abatedouro, nova atividade econômica da Cooperativa Juriti que tem foco na produção, industrialização e comercialização do pescado, aproveitando o mercado onde já atua com a venda do arroz, mas também novas frentes de comercialização serão abertas.
A segunda central de descarga é para reduzir o acúmulo de caminhões no pico da safra do arroz junto à unidade matriz. O local fará a secagem do arroz, mas será utilizado, também, para secagem de milho.
De acordo com o presidente da Cooperativa, Orlando Giovanella, o início da operação do abatedouro é um marco para a Cooperativa, que investe no meio da crise econômica e sanitária porque acredita no agronegócio, que tem sustentado o Brasil.
Comercialmente, acredita em bons resultados de vendas.
“Está tudo encaminhado para o início da comercialização”, disse.
Meta é processar até cinco toneladas dia do pescado
O abatedouro deve atingir em até três anos 20 toneladas dia de processamento de tilápia. A matéria prima virá no início de sócios e não sócios da Cooperativa, mas o objetivo é de que todos os fornecedores sejam associados.
“Esse é um negócio novo, que tem mercado. Faz parte do planejamento estratégico da Juriti”, conta Orlando.
Para ele, ganha Massaranduba com uma nova unidade de negócio que gera emprego, renda e impostos e ganha também os produtores, que terão mais uma alternativa de ganhar dinheiro com a tilápia, aproveitando áreas ociosas na propriedade. Todas as operações de compra e venda serão cem por cento registradas com notas fiscais.
Segundo o plano de negócio, que faz parte do planejamento estratégico da Cooperativa Juriti, a ideia é iniciar com cinco toneladas/dia de peixe bruto e a partir do terceiro ano, 20 toneladas processadas ao dia. Nos dois primeiros anos do abatedouro de peixes, a Cooperativa comprará a tilápia de sócios e não sócios, mas a partir do terceiro ano, será exclusivamente de associados.
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