Jaraguá do Sul

CRAS João Pessoa recebeu 22 grupos de outros países

O programa tem como finalidade promover a qualificação dos trabalhadores

27/09/2022

Leia mais – Migrantes buscam um recomeço de vida em Jaraguá

Há seis anos, a então secretária Mirlande Louis Michel, deixava o Haiti, país que ainda não se recuperou do terremoto de 2010 que devastou o arquipélago e deixou um saldo superior a 300 mil mortos com mais 1,5 milhão de flagelados. Em Jaraguá, trabalhou como auxiliar de cozinha em restaurantes e na Apae. Já seu marido atua em uma empresa em Schroeder de onde provém o sustento dos seus filhos, sendo que um deles, de 12 anos, conta uma deficiência.

“Estou bem. O importante que aqui consigo dar toda a assistência ao meu filho, algo que não era possível no Haiti”, explicou.

Já Belienne estudou Administração e seu marido Direito no Haiti. “Mesmo assim, a gente não conseguia emprego lá e resolvemos vir para o Brasil”, emendou.

Desse grupo, quem está a menos tempo em Jaraguá do Sul é a costureira Alicia Rojas, que chegou ao Município há apenas seis meses. “Nossa primeira opção foi por São Paulo. Confesso que não me adaptei muito ao metrô. Foi quando um amigo nosso recomendou que viéssemos para Jaraguá que segundo ele, era bem mais tranquilo, tanto para morar, como para trabalhar”, lembrou.

 

Demanda

A pedagoga do CRAS João Pessoa, Fernanda Azevedo Gomes, acredita que pelo fato de o bairro ser uma das portas de entrada da cidade, boa parte dos estrangeiros que chega a Jaraguá do Sul acaba se instalando nessa região. De janeiro a agosto, a unidade do CRAS recebeu 22 grupos familiares de outros países aproximadamente, como Haiti, Venezuela e até do Paraguai.

Quando essas pessoas chegam no município, entram em contato com o Cras e a equipe técnica faz o levantamento das demandas da família e auxilia no processo de documentação dos migrantes, que é feita toda on-line, para depois encaminhá-los para a Polícia Federal para retirar seus novos documentos.

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