Dengue recua em SC: estado quase zera mortes em um ano de combate; veja os números!
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Santa Catarina registrou uma das maiores quedas de casos de dengue da história recente. Segundo balanço divulgado pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), o estado teve uma redução de 91% nos casos prováveis da doença e de 95% nas mortes por dengue em 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.
Esse avanço tem reflexos diretos em regiões como o Vale do Itapocu, onde diversas cidades enfrentaram emergência sanitária no ano passado. A ampliação da vacinação e o reforço nas campanhas de prevenção foram decisivos para esse resultado.
O que diz o balanço

Nos seis primeiros meses de 2025, Santa Catarina contabilizou 27.065 casos prováveis de dengue. Em 2024, esse número havia alcançado 329.496 no mesmo período. As mortes caíram de 341 para 15.
O governo do estado creditou a melhora a um conjunto de medidas emergenciais adotadas desde o ano passado. Entre os investimentos, destacam-se R$ 7,9 milhões destinados à aquisição de 800 aparelhos de hematócrito rápido, distribuídos em 175 municípios.
O hematócrito agiliza o diagnóstico da dengue ao medir a proporção de glóbulos vermelhos no sangue.
Regiões prioritárias
O foco da campanha de vacinação foram adolescentes entre 10 e 16 anos, especialmente nas regiões da Foz do Rio Itajaí e Alto Uruguai Catarinense, além das regiões Nordeste, Vale do Itapocu, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e Oeste.
Conteúdos em alta
Junto à vacinação, o governo intensificou a comunicação com campanhas nas redes sociais, sites institucionais e divulgação de boletins. Desde 2023, foram investidos R$ 15 milhões em ações de orientação e combate ao mosquito Aedes aegypti.

Como isso impacta sua vida?
Com a redução drástica dos casos e óbitos por dengue, os catarinenses enfrentam um cenário mais seguro na saúde pública. A combinação entre vacinação, diagnóstico rápido e campanhas educativas mostrou que a prevenção ainda é a arma mais eficaz contra epidemias. O resultado traz alívio para as famílias e para os sistemas de saúde locais, que estavam sobrecarregados em 2024.
Gabriela Bubniak
Jaraguaense de alma inquieta e jornalista apaixonada por contar boas histórias. Tenho fascínio por livros, música e viagens, mas o que me move é viver a energia de um bom futsal na Arena e explorar o que há de melhor na nossa terrinha.