Vigilância em Saúde alerta para cuidados com o retorno da dengue

O ano de 2024 tem sido o da pior epidemia de dengue da história. O calor excessivo e chuva, a circulação simultânea no Brasil de todos os sorotipos do vírus da dengue e o crescimento das cidades estão entre as razões mais evidentes da explosão da doença, que somente em Jaraguá do Sul já causou 13 mortes.

Até sexta-feira (6), a Diretoria de Vigilância em Saúde havia registrado 17.527 casos acumulados no ano, mais quatro em suspeição. A Barra do Rio Cerro lidera com 1.392 casos da doença confirmados, seguida pela Vila Lenzi com 1.314 e Tifa Martins, com 1.239.

Mesmo com temperaturas mais baixas, os casos positivos ainda ocorrem. Em agosto foram 50, de acordo com a diretora Talita Piccoli Sevegnani, da Secretaria Municipal de Saúde. Embora o número seja aparentemente baixo, não deixou de existir.

Talita aponta a preocupação com o aumento das temperaturas e pede que todos façam o dever de casa, verificando periodicamente locais que possam acumular água onde o mosquito Aedes aegypti possa fazer a postura.

O transmissor do vírus da dengue põe seus ovos à beira de água parada, seja ela limpa ou não. Os ovos eclodem quando a temperatura está alta. Dentro dessa água, as larvas se desenvolvem até se transformarem em mosquitos.

Quem já teve dengue corre o risco de ser novamente infectado. Por isso o alerta da Vigilância em Saúde, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, chama a atenção nos cuidados primários que cada um deve ter no monitoramento de recipientes com água parada, seja em residências, ou em apartamentos e repartições.

Com a possibilidade de a doença aumentar, o Município deve reativar a Central da Dengue, que não será no Parque de Eventos, que está sendo preparado para a Schützenfest.

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