Médico Neurologista, Deputado Estadual SC e Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Dica de Saúde – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
O Setembro Azul é o mês que simboliza as conquistas obtidas pela comunidade surda catarinense, brasileira e mundial.
Nele se comemoram várias datas relacionadas à Língua dos Sinais e é também dedicado a refletir sobre as ações necessárias para aumentar a inclusão social dos surdos: Dia 23 é Dia Internacional da Língua de Sinais, dia 26 celebram-se juntos o Dia Estadual dos Surdos e o Dia Nacional do Surdo, e o dia 30 é o Dia Mundial do Tradutor/Intérprete da Língua de Sinais.
Já foram obtidas muitas conquistas para aumentar a inclusão dos surdos, mas ainda há muito trabalho a ser feito. Governos, empresas e a sociedade como um todo precisam entender de maneira profunda as necessidades dos surdos no dia a dia.
Essa empatia é o primeiro passo para desenvolver ações e leis eficazes para essa comunidade, como o ensino e divulgação da Língua Brasileira de Sinais.
Neste mês também se celebra no dia 21 o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, e no dia 22 o Dia Nacional do Atleta Paralímpico.
Em um mês com tantas datas dedicadas às pessoas com deficiência é importante lembrar que uma das maiores lutas dessas pessoas é derrubar preconceitos e, para que isso aconteça, é importante utilizar as palavras certas.
O termo oficial e correto é Pessoa com Deficiência – PcD – para esclarecer que há algum tipo de deficiência, mas que que isso não inferioriza quem a tem, pois o que importa é que se trata, em primeiro lugar de uma pessoa.
Deficiência não é sinônimo de doença, por isso o termo Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) é inadequado, bem como a expressão Portador de Necessidades Especiais (PNE) que remete à ideia de que essas pessoas deverão ser tratadas de forma diferente porque não possuem a mesma capacidade.
Em Santa Catarina, cerca de 21% da população apresenta pelo menos um dos tipos de deficiência: visual, auditiva, motora, mental e/ou intelectual em diferentes graus.
Usar o termo adequado faz com que a pessoa não se sinta inferiorizada ou discriminada e evita constrangimento.
Isso se chama Inclusão!
Dica de Saúde – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br
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